DUAS RESIDÊNCIAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA, NO RIO DE JANEIRO E EM BRASÍLIA, ESTÃO CERCADAS DE VIATURAS.
Uma nova fase da Operação Lava Jato, batizada como Catilinária, ocorre na manhã desta terça-feira (15), no Rio de Janeiro e em Brasília. Um dos alvos da Polícia Federal é o presidente da Câmara Eduardo Cunha. Os agentes cumprem mandatos de busca e apreensão e não existe informação de qualquer mandado de prisão.
Ele é alvo em dois inquéritos por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras.
Na casa do Rio de Janeiro, dois carros da Polícia Federal estão parados em frente ao local, quatro policiais federais estão dentro da casa e seguranças do peemedebista acompanham a ação.
A operação ocorre no condomínio Park Pallace, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e também na residência em Brasília. Há diversas viaturas nos dois locais.
A ação também tem como alvo o ex-ministro e senador Edison Lobão (PMDB-MA), deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
A busca na residência de Cunha foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O objetivo da operação é coletar provas nos inquéritos que apuram se o presidente da Câmara cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Cunha já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras. O Supremo ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia.
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