Talvez você já tenha lido por aí sobre “economia compartilhada”. Mais do que uma expressão bonita naqueles textos sobre startups inovadoras, ela pode ter um impacto grande na sua vida — principalmente no seu bolso. Em um momento complicado na economia, quando todo mundo quer (e precisa) fazer um dinheirinho a mais, plataformas na internet oferecem alternativas dos mais variados tipos. Dá para criar sua própria loja com roupas que estão faz tempo juntando poeira no armário, vender milhas aéreas que não estão te levando a lugar algum e até virar guia turístico na sua cidade.
Enjoei. Hora de limpar de vez o guarda-roupa. No enjoei, o usuário monta sua própria “lojinha”, como um pequeno e-commerce de moda, e põe o preço que quiser nas peças. Se seu produto é vendido, você paga 20% de comissão mais R$ 2,15 de taxa de anúncio ao site. Caso não seja vendido, não paga nada.
PiniOn. É bem simples: o usuário responde pesquisas pelo celular ou pelo computador e participa de missões propostas na ferramenta. Por exemplo: você pode ser convidado a visitar uma loja e fazer uma avaliação sobre produtos e serviços, mas sem fazer alarde. O PiniOn, que trabalha para órgãos públicos e empresas que queiram fazer levantamentos, paga os participantes de acordo com a complexidade das tarefas.
PiggyPeg. O aplicativo dá dinheiro para as pessoas visitarem lojas e estabelecimentos comerciais. Ou seja, você vai ser pago para fazer algo que provavelmente já faz de graça. Ao baixar o aplicativo, o consumidor faz seus cadastro (nome, idade, CPF etc) e visualiza lojas participantes nas redondezas. Dica: não é preciso comprar nada no local.
Entrusters. Vai viajar e tem espaço sobrando na mala? Dá para ganhar dinheiro levando a compra de outra pessoa até seu destino. A Entrusters conecta viajantes a compradores online. E fique calmo, a empresa diz revisar cada item publicado em sua loja para garantir que quem viaja não tenha problemas no aeroporto carregando um objeto que não seja seguro.
AppCasher. Depois de cadastrado, o usuário está apto a receber pontos por instalações e testes de diversos aplicativos. Então você conhece apps novos e ganha dinheiro ao mesmo tempo. O saldo pode ser revertido em créditos do Google Play Store ou em reais. Cada 1.000 pontos valem R$ 3,25.
Méliuz. Essa é para quem quer economizar nas compras. A startup disponibiliza gratuitamente cupons de desconto de lojas online — e devolve ao consumidor parte do valor gasto, direto na conta bancária. A ideia é conhecida como “cashback”: as lojas pagam para anunciar no Méliuz e, quando que o cliente compra, a empresa devolve parte desse valor.
Rent a Local Friend. Quem disse que amizade não tem preço? O Rent a Local Friend é um site que conecta viajantes curiosos e cidadãos apaixonados pela cidade onde moram. Um turista pode procurar, por exemplo, um “Local Friend” em Buenos Aires que fale francês e goste de arte e gastronomia. Vale a pena se você sempre quis se aventurar como guia turístico e tem boas histórias para contar.
Beved. É uma plataforma de cursos. Caso entenda muito sobre determinado assunto e queira compartilhar seu conhecimento, você pode criar uma aula. A comunidade é livre, qualquer pessoa ensina um assunto do qual entende. Você mesmo define o preço, o cronograma de aulas e o conteúdo. O Beved cobra taxas entre 15% e 30% do valor da aula.
Uber. O aplicativo de transporte que virou o pesadelo dos taxistas é uma opção para quem quer flexibilidade no trabalho e gosta de dirigir. Os valores que o motorista ganha são depositados direto na conta bancária. A categoria X cobra 25% do total da corrida, enquanto a Black, 20%.
Fleety. A plataforma permite alugar seu carro e receber por hora. Basta cadastrar o veículo e, sempre que alguém quiser alugá-lo, um alerta será enviado. Em seguida, você conversa com o motorista e aceita ou não a reserva. Aliás, toda vez que um carro é alugado no Fleety, é automaticamente segurado pelo período de uso.
BlaBlaCar. Ainda na linha dos automobilísticos, há o app francês de caronas BlaBlaCar, que chegou ao Brasil no ano passado. A ideia dele é acabar com aqueles carros “vazios” que se vê muito no trânsito. Caso você vá viajar de uma cidade para outra e tenha lugar sobrando no carro, coloque seu trajeto e horário no site. Com isso, pode dividir custos da viagem.
99freelas.Trata-se de uma plataforma que conecta profissionais autônomos e empregadores. O site oferece projetos em diversas áreas, como programação, design, vídeo e marketing. O cadastro no 99freelas é grátis e você também não paga para enviar propostas a potenciais clientes. Se o trabalho rolar, aí a plataforma cobra uma taxa de 10%.
Airbnb. Tem um quarto sobrando em casa ou vai sair de férias e prefere não deixar o espaço vazio? A plataforma global — que é o terror dos hotéis — permite alugar cômodos e imóveis inteiros pela internet. O Airbnb diz que um anfitrião em São Paulo ganha em torno de R$ 392
por semana.
Zanox. Um site para quem cria conteúdo próprio — em um blog ou uma página no Facebook — e quer anunciantes. Você recebe uma comissão pelo que vende na internet e sobre cada clique.
MaxMilhas. É um site que conecta quem quer comprar com quem quer vender milhas aéreas. Afinal, se você não vai usá-las, pode ganhar dinheiro com elas. É o próprio vendedor quem escolhe o preço pelo qual vai repassar suas milhas. Portanto, lei da oferta e procura.
Fonte: Época
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