"Sua voz é linda", diz mensagem de texto enviada pelo 3
1ª Matéria do Blogger Parâmetros da Vida.
Whatsapp, aplicativo para bate-papo. Em sequência, chega um "emoticon" em formato de coração (<3). A conversa parece acontecer entre dois conhecidos e íntimos, mas, na verdade, é uma suposta funcionária da operadora de telefonia Vivo assediando um de seus clientes.
Quem conta o assédio é o publicitário Pietro Brugnera, de 23 anos, que recebeu a mensagem depois de conversar com uma suposta atendente da Vivo, em novembro do ano passado. Ele ainda não registou boletim de ocorrência (B.O.), mas avalia ir até a polícia depois de a jornalistaAna Prado ter relatado em sua conta no Facebook que recebeu mensagens de um suposto funcionário da NET sem sua permissão. "É complicado porque eles têm acesso aos nossos dados. Falta um controle maior", diz Pietro.
Outras pessoas comentaram nas redes sociais que receberam mensagens de atendentes e prestadores de serviço de operadoras. As empresas dizem que vão apurar os fatos.
Relato
Segundo relato de Ana Prado nas redes sociais, publicado na noite de quarta-feira (27), o funcionário teria ligado pela manhã para oferecer um pacote promocional da empresa. A jornalista informou que não estava interessada e desligou.
Segundo relato de Ana Prado nas redes sociais, publicado na noite de quarta-feira (27), o funcionário teria ligado pela manhã para oferecer um pacote promocional da empresa. A jornalista informou que não estava interessada e desligou.
Depois, recebeu as mensagens no aplicativo do celular. Ela fez imagens da conversa e postou em sua conta no Facebook.
"Desculpa, mas fiquei curioso", diz o rapaz em uma das mensagens. Depois, complementa: "Por conta da sua voz". A jornalista questionou a atitude, disse que se tratava de algo "invasivo" e que o funcionário poderia até mesmo ser processado. Pediu ainda que ele deletasse o número de sua agenda telefônica.
O suposto atendente da NET disse que não tinha acesso a outros dados e também pediu desculpas de forma irônica pelo contato: "Perdão pela imensa invasão. Agora, caso queira me processar ou processar quem quer que seja, fique à vontade. Terei o prazer de ganhar a causa".
'Não era só mais uma cantada tonta'
Por recomendação da empresa, a jornalista registrou um boletim de ocorrência e voltou a se manifestar pela rede social na tarde desta quarta-feira (27). Ela esclareceu que decidiu divulgar o caso, em vez de apenas bloquear o funcionário, para evitar que a situação se repetisse com outras pessoas.
Por recomendação da empresa, a jornalista registrou um boletim de ocorrência e voltou a se manifestar pela rede social na tarde desta quarta-feira (27). Ela esclareceu que decidiu divulgar o caso, em vez de apenas bloquear o funcionário, para evitar que a situação se repetisse com outras pessoas.
"Aquilo não era só mais uma cantada tonta de um cara inconveniente", escreveu ela no Facebook. "Era uma cantada tonta de um cara que tem acesso aos meus dados pessoais e fez uso indevido para fins pessoais", completou.
Ana afirmou ainda que está em contato com a NET, que teria a intenção de dar prosseguimento ao caso na esfera criminal e de criar um canal para que denúncias similares cheguem à empresa. Além disso, a jornalista contou que foi informada de que o funcionário provavelmente faz parte de uma empresa terceirizada de telemarketing.
A publicação da jornalista no Facebook foi curtida por mais de 6 mil pessoas e compartilhada mais de 1,8 mil vezes.
Outros casos
Em uma mensagem recebida por outra cliente, o suposto atendente escreveu: "Tenha uma boa tarde. Parabéns por ter tanta beleza e simpatia. Me desculpe se for comprometida".
Em uma mensagem recebida por outra cliente, o suposto atendente escreveu: "Tenha uma boa tarde. Parabéns por ter tanta beleza e simpatia. Me desculpe se for comprometida".
"Eu poderia isentar totalmente sua TV com o melhor pacote", tenta puxar papo um dos supostos atendentes.
Outro texto diz, no Whatsapp: "Você não me conhece! Eu também só sei seu nome porque você ligou uma vez para a NET".
Outro cliente relata um diálogo com uma suposta atendente da empresa no qual ela diz que ele "tem uma voz muito gostosa" e que "só queria ouvir a voz pela última vez." O jovem respondeu: "Namoro. Desculpe."
Empresas apuram os casos
Em nota, o Procon informou que como não se trata de dano material mensurável, não pode intermediar este tipo de caso. Eles recomendam que a vítima vá registrar um Boletim de Ocorrência.
A NET emitiu uma nota nesta quarta-feira (27) informando que está averiguando os fatos relatados e tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas.
Já a operadora Vivo disse que "os casos mencionados encontram-se em apuração interna e estão totalmente desalinhados com as práticas e valores da empresa. Se for constatada a conduta incorreta dos atendentes, a companhia tomará as medidas administrativas cabíveis."
Em março, o Jornal Hoje fez matéria sobre protesto de passageiras de várias cidades do país contra o assédio de taxistas cadastrados em aplicativos de celular. Elas contam que recebem mensagens de alguns taxistas depois que usam aplicativos para chamar um táxi pelo celular (veja no vídeo acima).
Quando o passageiro usa o aplicativo, o nome dele fica registrado no celular do motorista. Para ter sossego, a gestora cultural Morgana Eneile precisou bloquear um número de celular que não parava de mandar mensagens para o telefone dela. O insistente era um taxista que ela chamou uma vez por um aplicativo de celular.
"A mensagem me abordava, assim: ‘Oi, linda. E aí? Como você tá?’. Eu estranhei a abordagem e perguntei quem está falando, até que era um número que eu não conhecia. Aí ele afirmou ser o taxista. O taxista? Como assim? ‘Ah, a gente conversou um dia sobre papo de casamento’. Eu confesso que eu fiquei bastante chocada", conta Morgana.
O presidente da maior empresa de aplicativo de táxi no Brasil, Dennis Wang, admite que a empresa recebe reclamações sobre assédio de taxista. Mas que elas são raras. Ele disse ainda que em dois meses o aplicativo será alterado.
"A gente vai implementar uma nova tecnologia que permite com que você faça uma ligação, via um terceiro, em que ele oculte o telefone de que está ligando. Dessa forma a gente não precisa disponibilizar o telefone do passageiro para o taxista e do taxista para o passageiro. E a gente consegue realizar essa ligação da mesma forma que é realizada hoje", explica o presidente da empresa Easy táxi, Dennis Wang.
Outras empresas de aplicativo de táxi já se comprometeram a ocultar o telefone do passageiro. O Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo informou que também já pediu para as empresas ocultarem o telefone dos taxistas porque eles também são assediados por passageiros.
2ª Matéria do Blogger Parâmetros da Vida.
O delegado da Polícia Civil de Castelo do Piauí, Laércio Evangelista, afirmou em entrevista ao G1 que o crime contra as quatro adolescentes ocorrido na noite da quarta-feira (27) foi "cruel e muito bárbaro". De acordo com ele, as garotas sofreram várias agressões e ainda foram arremessadas do alto de um penhasco com mais de cinco metros de altura.
"Foi um crime muito bárbaro e cruel. Eles cortaram os pulsos das meninas, furaram mamilos e olhos e depois ainda as arremessaram de cima de um morro", disse o delegado. Segundo ele, as garotas ainda foram amarradas antes de sofrerem a violência sexual.
De acordo com a polícia, cinco homens participaram do crime. Quatro deles, todos menores de idade, já foram apreendidos e conduzidos para a delegacia da cidade de Campo Maior, a 78 Km de Teresina. Um outro suspeito ainda está foragido e a polícia realiza buscas na região para tentar prendê-lo.
Ainda de acordo com o delegado Laércio Evangelista, a polícia descobriu o crime contra as adolescentes quando investigava um assalto a um posto de combustíveis ocorrido na sexta-feira (22).
Durante as buscas por um dos criminosos foragidos no assalto, a polícia encontrou duas motos abandonadas no mato.
"Nós levamos essas motos para a delegacia e pouco depois familiares das meninas chegaram para registrar o desaparecimento. Ao ver as motos, os parentes reconheceram que eram as mesmas que as meninas andavam e aí começamos as buscas", disse o delegado.
Estado grave
Segundo ele, a própria polícia encontrou as adolescentes. As jovens foram levadas para o hospital da cidade e logo depois transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com a direção do hospital, são duas garotas de 17 anos, uma de 16 e outra de apenas 15 anos.
Segundo ele, a própria polícia encontrou as adolescentes. As jovens foram levadas para o hospital da cidade e logo depois transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com a direção do hospital, são duas garotas de 17 anos, uma de 16 e outra de apenas 15 anos.
Conforme boletim médico divulgado pelo hospital às 12h, uma das adolescentes está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela teve traumatismo craniano e chegou a perder parte da orelha. A garota também apresenta sangramento na barriga e os médicos tentam controlar a hemorragia.
Ainda de acordo com o boletim, outra garota sofreu afundamento da face do lado direito e também passou por cirurgia no pescoço. A adolescente que teve múltiplas lesões no couro cabeludo e ainda por todo o corpo está sob efeito de analgésico.
A única das garotas consciente ainda fala pouco e será transferida para um hospital particular por decisão da família.
"O estado em que essas meninas chegaram aqui nos assustou bastante. Todas foram vítimas de muitas lesões. Uma delas ainda está na UTI porque teve traumatismo craniano. Uma das meninas chegou a ficar com a face desfigurada", relatou o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque.
Ainda de acordo com o boletim, outra garota sofreu afundamento da face do lado direito e também passou por cirurgia no pescoço. A adolescente que teve múltiplas lesões no couro cabeludo e ainda por todo o corpo está sob efeito de analgésico.
A única das garotas consciente ainda fala pouco e será transferida para um hospital particular por decisão da família.
"O estado em que essas meninas chegaram aqui nos assustou bastante. Todas foram vítimas de muitas lesões. Uma delas ainda está na UTI porque teve traumatismo craniano. Uma das meninas chegou a ficar com a face desfigurada", relatou o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque.
Trabalho dos peritos
Cerca de dez peritos do Instituto Médico Legal (IML) foram ao Hospital de Urgência de Teresina para realizar exames. Segundo o diretor do IML, Antônio Nunes, material genético foi encontrado nas unhas das garotas, o que para ele indica que as vítimas lutaram com os agressores.
"Ainda não temos como precisar qual o instrumento usado nas agressões. Pode ter sido paus, pedras ou só socos. Há possibilidade de elas terem sido arrastadas antes de serem jogadas ou que tenham sido agredidas em um outro local e depois jogadas. Mas nós temos constatações graves, sendo que uma das adolescentes possui lesões sérias internada na UTI. Seguramente as meninas sofreram muito nas mãos dos suspeitos", explicou.
Cerca de dez peritos do Instituto Médico Legal (IML) foram ao Hospital de Urgência de Teresina para realizar exames. Segundo o diretor do IML, Antônio Nunes, material genético foi encontrado nas unhas das garotas, o que para ele indica que as vítimas lutaram com os agressores.
"Ainda não temos como precisar qual o instrumento usado nas agressões. Pode ter sido paus, pedras ou só socos. Há possibilidade de elas terem sido arrastadas antes de serem jogadas ou que tenham sido agredidas em um outro local e depois jogadas. Mas nós temos constatações graves, sendo que uma das adolescentes possui lesões sérias internada na UTI. Seguramente as meninas sofreram muito nas mãos dos suspeitos", explicou.
Cidade revoltada
Nesta manhã, o governo do estado divulgou uma nota lamentando o fato e manifestando solidariedade às famílias das adolescentes. A vice-governadora Margarete Coelho esteve no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e disse que as vítimas estão sendo acompanhadas por uma equipe que envolve médicos, psicólogos e assistentes sociais.
Nesta manhã, o governo do estado divulgou uma nota lamentando o fato e manifestando solidariedade às famílias das adolescentes. A vice-governadora Margarete Coelho esteve no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e disse que as vítimas estão sendo acompanhadas por uma equipe que envolve médicos, psicólogos e assistentes sociais.
"Todas estão em estado de choque e ainda não relataram aos familiares e para os policiais o que de fato aconteceu. Pelas características desse crime não se trata só de um estupro, mas de tentativa de homicídio", disse.
Além do Grupamento da Polícia Militar de Castelo, foram deslocados para a cidade três outras equipes, além do Gerente de Policiamento do Interior, delegado Willame Moraes para dar apoio ao trabalho do delegado regional, Laércio Evangelista.
Além do Grupamento da Polícia Militar de Castelo, foram deslocados para a cidade três outras equipes, além do Gerente de Policiamento do Interior, delegado Willame Moraes para dar apoio ao trabalho do delegado regional, Laércio Evangelista.
Revoltados com a brutalidade do crime, moradores de Castelo do Piauí protestaram na frente da delegacia da cidade. Os protestos continuaram nesta quinta-feira (28). De acordo com o delegado Laércio Evangelista, a população cobra justiça.
"A população está em alvoroço cobrando justiça em frente à delegacia", disse o delegado. Segundo ele, os quatro menores apreendidos são conhecidos na cidade e já possuem diversas passagens pela polícia. O outro foragido é um ex-presidiário.
3ª Matéria do Blogger Parâmetros da Vida.
“Foi muito lindo o encontro com meu filho, e muito triste também, pois encontrei ele magrinho, o pai o abandonou", declarou ao G1 a dona de casa Rachel Nogueira Christ, de São João da Boa Vista (SP), que reencontrou o filho Joseph Lucas, nos Estados Unidos, após 10 anos e 6 meses de afastamento. O rapaz nasceu com hidrocefalia e mora há 13 anos em uma instituição mantida pelo governo norte-americano. Rachel, que residia nos Estados Unidos, estava proibida de retornar ao país porque se ausentou durante o processo para conseguir o visto permanente e foi deportada.
O encontro, que aconteceu no dia 16 de maio, data do aniversário de 26 anos de Joseph, foi compartilhado e comemorado no Facebook de Rachel. "Venci mais uma guerra, mais uma batalha, como um soldado que vai para a guerra, assim eu me senti ao abraçar meu filho. Tenho fé em Deus que vou recuperar a saúde do meu filho e logo ele vai estar bonito e formoso”, contou Rachel, que está alojada sob supervisão do Consulado e aguarda uma audiência para solicitar a guarda do filho.
Durante o período em que estiveram distantes, Rachel e Joseph se falavam diariamente por telefone. Segundo ela, o jovem acabou sendo abandonado pelo pai e está precisando de tratamento médico e odontológico.
"O pai nunca faz visitas para o meu filho. Ele esta magrinho e muito triste. Agora estamos felizes e só a morte vai nos separar. Quero cuidar do meu filho, levar para o dentista, médicos e tudo mais porque ele ficou todos esses anos desamparado. Vou tentar recuperar o tempo perdido com meu filho"
Caso consiga a guarda de Joseph, a dona de casa pretende tirá-lo da instituição em que o rapaz vive. "Ele vai morar comigo. Enquanto ele for para o programa, que é das 8h às 16h, eu e meu esposo iremos trabalhar. Sempre fiz assim quando vivia aqui. Farei tudo que puder para o meu filho".Rachel contou que já deu entrada na documentação para retirar o green card, visto permanente americano, e que só depois disso voltará ao Brasil, onde ficou seu atual marido. "Não pretendo retornar, meu filho nasceu nesse país, ele precisa ficar aqui. Vou ficar aqui agora, nunca mais vou ficar longe do meu filho. Meu esposo também vem e nós vamos trabalhar aqui".
O caso
Rachel se mudou de São João da Boa Vista há mais de 25 anos, para tentar uma vida melhor com o marido em Nova York, e ficou grávida no mesmo ano. Antes de Joseph nascer, os médicos diagnosticaram que ele teria alguma deficiência e sugeriram um aborto, mas a mãe não aceitou. O casal, que se separou em 2005, tem a guarda compartilhada do filho, que vive em um internato na cidade de Cheshire, em Connecticut, desde os 12 anos.
Rachel se mudou de São João da Boa Vista há mais de 25 anos, para tentar uma vida melhor com o marido em Nova York, e ficou grávida no mesmo ano. Antes de Joseph nascer, os médicos diagnosticaram que ele teria alguma deficiência e sugeriram um aborto, mas a mãe não aceitou. O casal, que se separou em 2005, tem a guarda compartilhada do filho, que vive em um internato na cidade de Cheshire, em Connecticut, desde os 12 anos.
Em 2005, após uma viagem para o Brasil, Rachel não conseguiu entrar de novo nos Estados Unidos. Ela foi proibida porque se ausentou do país durante o processo para conseguir o visto permanente sem autorização da imigração e foi deportada.
Nesses dez anos, Raquel voltou ao consulado mais de dez vezes, mas foi apenas no começo de abril que conseguiu uma autorização para retornar ao país.
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