Além da medicina convencional, você já deve ter ouvido falar a respeito da medicina alternativa, da complementar e da tradicional, por exemplo. E sobre a medicina funcional, você já tinha ouvido falar?
Maior abrangência
Segundo Lambeth Hochwald, do site Mother Nature Network, a medicina funcional começou a ser desenvolvida nos EUA pelo bioquímico Jeffrey Bland no início da década de 90. Segundo o conceito proposto por ele, ao contrário do que normalmente acontece com a medicina convencional, a funcional não avalia apenas sintomas isolados para diagnosticar e tratar os doentes, ela investiga as causas do sofrimento.
Essa modalidade tem uma visão mais abrangente do paciente e não se limita a examinar apenas os sintomas, mas o organismo todo em busca de “pistas” sobre o que pode estar provocando determinada doença. Os praticantes da medicina funcional também levam em consideração as interações entre o ambiente no qual o doente se encontra inserido e os processos biológicos que controlam seu sistema gastrointestinal, imunológico e endócrino.
Outra diferença com respeito à medicina convencional é que um dos objetivos dos médicos funcionais é ouvir os históricos dos pacientes e investigar as variáveis genéticas, ambientais e até de estilo de vida para entender quais fatores podem ter influência em seus problemas de saúde. Assim, qualquer exame ou teste é feito com base não apenas em sintomas isolados, mas no funcionamento do organismo como um todo.
Cada caso é um caso
De acordo com Lambeth, para os profissionais da medicina funcional, cada caso é um caso, e cada paciente tem razões específicas para desenvolver determinados problemas de saúde. Assim, enquanto um pode estar sofrendo de fadiga por conta de um problema com as glândulas suprarrenais, outro pode estar padecendo do mesmo sintoma por conta de uma doença autoimune ou até de alguma infecção que ainda não foi identificada.
Desta forma, os médicos criam planos de tratamento focados para cada indivíduo, levando em consideração o contexto fisiológico e ambiental de cada um. Esses planos geralmente envolvem procedimentos, prescrição de medicamentos e, quando necessário, a realização de cirurgias. Contudo, além de tratar as doenças, outro objetivo é ajudar as pessoas a fazerem mudanças em suas vidas — e, assim, eliminar os fatores que afetam sua saúde.
Você acha que faz muito mais sentido ser ouvido pelos médicos e tratar a raiz do seu problema de saúde em vez de apenas os sintomas? Pois, segundo Lambeth, essa é uma das principais barreiras da medicina funcional, já que as consultas não duram apenas 10 minutos, e os diagnósticos não são imediatos. Por outro lado, seria muito bom se todos os profissionais da saúde se tornassem um pouco mais “funcionais”, você não acha?
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