Morre. Obviamente, a sua resposta está certa. Porém, você sabe o que acontece com o seu corpo até a hora do último suspiro? Isso é o que o canal AsapScience tenta responder em novo vídeo postado no YouTube.
Ao dar o play, fica claro como o corpo começa a descer uma ladeira de desespero ao ficar sem comida. De acordo com o vídeo, o ser humano pode sobreviver entre três semanas e 70 dias. Porém, tudo isso varia e depende de fatores como quantidade de água a que você tem acesso, reserva de gordura no corpo e até o clima.
Abaixo, vamos traduzir algumas informações do vídeo.
Primeiras 6 horas sem comida: normal, o seu corpo começa a quebrar o glicogênio e transformar em glicose (combustível). Quando essa produção começa a desacelerar, sinais de irritação são nítidos.
Entre 6 e 72 horas: o corpo começa a queimar gordura para usar como combustível e entra em estado de cetose. O cérebro começa a sentir falta de glicose e "trabalha" com 75% de energia.
Após 72 horas: além do sofrimento, o seu corpo começa a quebrar as proteínas. Isso para conseguir glicose por meio de aminoácidos — e isso também é péssimo para corpo, mas bom para o cérebro se manter ativo.
Entre 1 e 2 semanas: o corpo está extremamente fraco. Ele vai buscar qualquer forma de energia em tecidos, músculos, reservas de carboidratos e gorduras. Você também perde as vitaminas e minerais. Risco alto de ataque cardíaco e arritmia — ou seja, a Dona Morte já está tocando a campainha.
De 3 semanas até 70 dias: entre esse tempo, o fator definidor é o acesso a água e à gordura restante no seu corpo. Enquanto o seu cérebro conseguir ficar ativo e os seus tecidos internos ilesos, você fica vivo. Do contrário, lápide.
Pode ser que você não saiba disso: mais de 790 milhões de pessoas no mundo lidam com esse processo diariamente. Elas não têm acesso a água, comida ou qualquer tipo de conforto. Por isso, o pessoal do AsapScience está pedindo para você compartilhar o vídeo e fazer parte da ONG Global Citizen. A ideia é pressionar o G7 (formado pelas maiores potências do mundo) a cumprirem e acelerarem a promessa de retirar 500 milhões de pessoas da pobreza extrema até 2030. Ficou interessado? Vá neste site.
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