Projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais prevê três novas hipóteses para resgate, pelo trabalhador, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Proposta segue para a Comissão de Assuntos Econômicos
Três novas hipóteses para resgate, pelo trabalhador, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) podem ser incluídas na lei: o financiamento de um imóvel para o pai ou para o filho; o pagamento de dívida de imóvel rural pertencente ao titular, a seus pais ou filhos; e a aquisição de um imóvel pertencente a parente do titular que seja objeto de inventário. É o que propõe o PLS 337/2015, do senador Donizete Nogueira (PT-TO), aprovado nesta quarta-feira (11) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O texto segue para a análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O relator na CAS foi Paulo Paim (PT-RS), que lembrou que o FGTS foi criado exatamente como um instrumento de poupança institucionalizada, um mecanismo que permite ao trabalhador a formação de uma reserva, fazendo frente a necessidades de grande relevância, como a aquisição da casa própria. O senador também elogiou a ideia de liberar o FGTS para aquisição de imóvel rural ou nos casos específicos de inventário.
“Referem-se à preservação dos bens da família, muitas vezes adquiridos com sacrifício, evitando a perda ou a alienação a terceiros em detrimento de um herdeiro que tenha o legítimo interesse na manutenção deste bem”, afirmou.
Moka
No início dos trabalhos foi incluído o retrato do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) na galeria de ex-presidentes do colegiado. Ele foi presidente no biênio 2013-2014.
“Ter sido presidente desta comissão foi o que mais realização pessoal me trouxe em minha carreira política. Ela é diferente, aqui é possível trabalhar em propostas que mexem diretamente com a vida das pessoas”, disse o senador ao agradecer pela homenagem.
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