O Globo
A Medida Provisória que reforma o ensino médio no país atende a uma necessidade urgente de reverter o fracasso desse segmento escolar. Foi desta maneira que a secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães, defendeu a inicitiva do governo federal que, anunciada nesta quinta-feira, propõe mudanças como a flexibilização do currículo, favorecendo o aprofundamento do estudante em áreas de conhecimento com as quais ele se identifica, possibilitando mais ênfase no ensino técnico. A medida também promove a extensão da carga horária na etapa, incentivando escolas e redes de ensino a ampliar o número de seus alunos no regime de período integral.
Maria Helena foi a primeira palestrante do encontro Educação 360. Realizado pelos jornais O GLOBO e “Extra”, em parceria com o Sesc e com apoio da Coca-Cola Brasil, da TV Globo e do Canal Futura, o evento acontece nesta sexta e sábado na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá, no Rio. Na ocasião, ela rebateu críticas dirigidas ao anúncio da medida. Educadores elogiaram a atitude do MEC de dinamizar o ensino médio, mas alguns profissionais da área não gostaram da possibilidade, descrita na MP, de excluir disciplinas como educação física e artes da lista de conteúdo obrigatório. Outros criticaram o fato de a reforma estar sendo realizada por meio de medida provisória, sem um amplo debate na sociedade.
– A criação da MP não significa falta de debate e de conhecimento, mas, sim, o caráter de urgência dessa questão. Sabemos que o fracasso do ensino médio brasileiro é um dado apontado por especialistas na área. A crise significa que o modelo não funciona, faliu. O ensino médio brasileiro é o único do mundo engessado com 13 disciplinas obrigatórias. O jovem precisa ter a possibilidade de se aprofundar em áreas de conhecimento, faz muito mais sentido para ele – explicou.
Segundo a secretária, a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, que vai determinar os conteúdos obrigatórios de 50% da carga horária do ensino médio, começa a ser discutida em seminários e debates com as secretárias estaduais em 15 de outubro, para, até o fim de novembro, levantar todas as necessidades dos estados, professores e especialistas em ensino médio. O MEC vai, então, elaborar uma proposta da BNCC que deverá ficar pronta em março ou abril. Depois disso, o texto será encaminhado para exame do Conselho Nacional de Educação (CNE). A flexibilização do currículo só se tornará obrigatória quando a BNCC for aprovada.
A Medida Provisória que reforma o ensino médio no país atende a uma necessidade urgente de reverter o fracasso desse segmento escolar. Foi desta maneira que a secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães, defendeu a inicitiva do governo federal que, anunciada nesta quinta-feira, propõe mudanças como a flexibilização do currículo, favorecendo o aprofundamento do estudante em áreas de conhecimento com as quais ele se identifica, possibilitando mais ênfase no ensino técnico. A medida também promove a extensão da carga horária na etapa, incentivando escolas e redes de ensino a ampliar o número de seus alunos no regime de período integral.
Maria Helena foi a primeira palestrante do encontro Educação 360. Realizado pelos jornais O GLOBO e “Extra”, em parceria com o Sesc e com apoio da Coca-Cola Brasil, da TV Globo e do Canal Futura, o evento acontece nesta sexta e sábado na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá, no Rio. Na ocasião, ela rebateu críticas dirigidas ao anúncio da medida. Educadores elogiaram a atitude do MEC de dinamizar o ensino médio, mas alguns profissionais da área não gostaram da possibilidade, descrita na MP, de excluir disciplinas como educação física e artes da lista de conteúdo obrigatório. Outros criticaram o fato de a reforma estar sendo realizada por meio de medida provisória, sem um amplo debate na sociedade.
– A criação da MP não significa falta de debate e de conhecimento, mas, sim, o caráter de urgência dessa questão. Sabemos que o fracasso do ensino médio brasileiro é um dado apontado por especialistas na área. A crise significa que o modelo não funciona, faliu. O ensino médio brasileiro é o único do mundo engessado com 13 disciplinas obrigatórias. O jovem precisa ter a possibilidade de se aprofundar em áreas de conhecimento, faz muito mais sentido para ele – explicou.
Segundo a secretária, a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, que vai determinar os conteúdos obrigatórios de 50% da carga horária do ensino médio, começa a ser discutida em seminários e debates com as secretárias estaduais em 15 de outubro, para, até o fim de novembro, levantar todas as necessidades dos estados, professores e especialistas em ensino médio. O MEC vai, então, elaborar uma proposta da BNCC que deverá ficar pronta em março ou abril. Depois disso, o texto será encaminhado para exame do Conselho Nacional de Educação (CNE). A flexibilização do currículo só se tornará obrigatória quando a BNCC for aprovada.
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