Neste ano, crescimento foi grande na área de diagnóstico e da fisiologia, e seguem as buscas por mais resistência, capacidade de derrubar tempos e resultados melhores
Primeira coisa que a imprensa costuma perguntar é sobre as novidades da medicina esportiva para o ano que se aproxima. O problema é que elas não dependem de datas específicas. São divulgadas logo que estiverem disponíveis e não esperam, afinal, o mercado sempre as aguarda. Podemos falar que o crescimento foi maior na área de diagnóstico e da fisiologia, tudo na busca de aumentar a resistência, a capacidade de derrubar tempos, mais técnicas que atinjam os resultados melhores. Mas estamos “batendo no teto” ou no limite fisiológico da maioria das modalidades.
Evolução na medicina busca cada vez mais técnicas capazes de aumentar a performance (Foto: Getty Images)
Nos esportes coletivos, conhecer os defeitos e qualidades do adversário virou algo habitual e decisivo. As decisões são por detalhes, um erro banal pode decretar uma derrota da equipe. Como se sabe, há 30 anos, no futebol, laterais, volantes e meio-campistas não corriam mais do que 7km por jogo. Hoje em dia, podem chegar a 14 ou 15 km, o que obrigou a se aplicar novas técnicas de treinamento para aumento da velocidade em alto nível de resistência. Assim, ficou comum o consumo regular de cafeína, em doses pré-programadas antes das partidas.
+ Traçar o perfil genético pode ajudar a evitar lesões e melhorar desempenho
Os modismos podem atrapalhar, mas o nível científico e maior rigor nas pesquisas e na criação de métodos produziram aparelhos interessantes. Por exemplo, uma espécie de GPS para cada jogador, usado com um suspensório no tórax que registra todas as deslocações e outros movimentos do atleta, seu gasto de calorias e perdas líquidas durante um jogo.
E para nós, simples corredores de rua, o que temos? Podemos resumir nos novos materiais das camisetas, calções e meias para melhor troca do calor produzido pelo corpo, sem esquecer do mais querido o tênis. Com preços dignos de sapatos de pelica, eles fazem a cabeça do esportista. Os valores são elevados, mas a expectativa das espetaculares qualidades prometidas são as vezes frustrantes surpresas. Não há milagre. O pé tem que estar confortável e não sofrer de compressões internas ou externas anormais, que possam causar lesões, ter ótimo amortecedor e uma estrutura semirrígida, que não seja mole mole, etc. Escolha o que agradar e não exatamente o mais caro e faça bons treinos.
Os modismos podem atrapalhar, mas o nível científico e maior rigor nas pesquisas e na criação de métodos produziram aparelhos interessantes. Por exemplo, uma espécie de GPS para cada jogador, usado com um suspensório no tórax que registra todas as deslocações e outros movimentos do atleta, seu gasto de calorias e perdas líquidas durante um jogo.
E para nós, simples corredores de rua, o que temos? Podemos resumir nos novos materiais das camisetas, calções e meias para melhor troca do calor produzido pelo corpo, sem esquecer do mais querido o tênis. Com preços dignos de sapatos de pelica, eles fazem a cabeça do esportista. Os valores são elevados, mas a expectativa das espetaculares qualidades prometidas são as vezes frustrantes surpresas. Não há milagre. O pé tem que estar confortável e não sofrer de compressões internas ou externas anormais, que possam causar lesões, ter ótimo amortecedor e uma estrutura semirrígida, que não seja mole mole, etc. Escolha o que agradar e não exatamente o mais caro e faça bons treinos.
A busca dos possíveis atletas que usaram substâncias dopadoras é outra luta contínua. Para descobrir os ilegais, o material é coletado desde antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos, material este que será mantido em guarda por anos, podendo ser reavaliado com novas técnicas aperfeiçoadas ano a ano. Feliz Ano Novo!
*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com
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NABIL GHORAYEB
Formado em medicina pela FM de Sorocaba PUC-SP, Doutor em Cardiologia pela FMUSP , Chefe da Seção CardioEsporte do Instituto Dante Pazzanese Cardiologia, Especialista por concurso em Cardiologia e Medicina do Esporte, Médico Sênior do Grupo Fleury Medicina e Saúde, Coordenador da Clínica CardioEsporte do HCor, CRM SP 15715 , Prêmio Jabuti de Literatura Ciência e Saúde. www.cardioesporte.com.br
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