1 – Orangotangos
As fêmeas dessa inteligente espécie passam a quase a vida toda sobre as árvores, criando um novo ninho de galhos e folhas todas as noites. Enquanto isso, elas jamais soltam seus filhotes e cuidam deles ininterruptamente até que cheguem aos 6 ou 7 anos de idade. Os machinhos costumam abandonar as mães mais rapidamente, mas as “meninas” ficam mais algum tempo para aprender a cuidar de suas próprias crias.
2 – Polvos
Na hora de botar seus ovos, a mamães-polvo costumam depositar mais de 50 mil “contêineres” com filhotes, que ela precisa proteger de predadores em tempo integral. Além disso, ela constantemente sobra rajadas de água na direção dos bebês para fornecer mais oxigênio a eles. Essa vigilância impede que ela consiga caçar para se alimentar, então as fêmeas são forçadas a comer alguns de seus próprios tentáculos para sobreviver.
3 – Elefantas-marinhas
Pesando naturalmente cerca de 770 kg, as mamães dessa espécie também se esforçam para ganhar peso todos os dias durante sua gestação de 11 meses. O motivo para essa engorda é que, quando seus filhotes nascerem, elas passam a se alimentar bem menos enquanto dão de mamar e cuidam de seus filhotes, perdendo aproximadamente 272 kg em menos de um mês.
4 – Ursas polares
Quando elas ficam prenhas, as ursas polares precisam correr contra o tempo para engordar cerca de 181 kg, caso contrário seu corpo acaba reabsorvendo o feto. Depois de passar pela engorda, ela cava uma gruta de maternidade e entra em um estado similar à hibernação, ficando dois meses sem comer e dormindo até mesmo durante o parto. Quando nascem, os filhotes são cegos e sem dentes, ficando aos cuidados das mamães por dois anos.
5 – Pinguins imperiais
Depois do longo processo de reprodução, a mamãe pinguim imperial deixa o ovo aos cuidados o pai para partir em uma jornada de 119 km para conseguir os peixes que servirão de primeiro alimento para o filhote. Ao retornar, elas ainda precisam encontrar seu parceiro e cria em meio a uma multidão, para só então assumir os cuidados do pequeno e permitir que o macho vá caçar.
6 – Chita
Se você acha que é preciso ter paciência para criar um filho, então saiba que não tem muito do que reclamar. As fêmeas dessa espécie de felino poder dar cria a até seis filhotes por ninhada, mas todos eles nascem sem qualquer instinto de sobrevivência, cabendo à mãe passar dois anos ensinando os pequenos a caçar e a evitar predadores. Depois, a matriarca deixa o bando para criar uma nova família.
7 – Elefantas
Essas mamães peso-pesado já poderiam garantir seu lugar na lista somente pelo fato de carregarem dentro de si por 22 meses os bebês mais pesados dentre os animais terrestres, com uma média de 90kg. Quando os filhotes nascem, eles inicialmente são cegos e dependem da orientação da mãe para fazer tudo – e das outras fêmeas da manada, que também ajudam o pequeno de todas as formas possíveis.
8 – Jacarés
As mães-jacaré preparam ninhos especiais feitos de vegetais em decomposição para garantir que seus ovos permanecerão aquecidos o tempo todo. Quando os pequenos répteis nascem, elas então passam a carregá-los dentro de sua mandíbula por precaução e os acompanha até o corpo-d’água mais próximo, onde passarão seus primeiros anos comendo pequenos peixes, insetos, lesmas e crustáceos – nada de papinhas processadas.
9 – Coalas
Como essa espécie se alimenta exclusivamente de venenosas folhas de eucalipto, as fêmeas são essenciais para que os filhotes consigam sobreviver às primeiras refeições. O trato intestinal dos coalas adultos contém bactérias capazes de desintoxicar as plantas, mas o dos bebês recém-nascidos não. Para contornar a situação, as mamães primeiro alimentam seus filhos com a próprias fezes, transferindo os microrganismos protetores para suas crias.
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