Um total de 11.005 pessoas morreu de ebola na Libéria, Guiné e Serra Leoa desde que o surto começou em dezembro de 2013, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quase metade dessas mortes ocorreu naLibéria, onde o surto atingiu o pico entre agosto e outubro, com centenas de casos por semana, o que provocou um alarme internacional. Os Estados Unidos enviaram centenas de tropas para ajudar a construir clínicas de tratamento.
Com ajuda da presença militar norte-americana, o governo da presidente Ellen Johnson Sirleaf lançou uma campanha nacional de conscientização para conter a doença infecciosa, que é transmitida por contato físico com pessoas doentes.
O grupo MSF disse que o cumprimento pela Libéria de alguns requisitos da OMS para ser declarada livre de uma epidemia de ebola - 42 dias sem um novo caso, duas vezes o período máximo de incubação do vírus - não deve levar à complacência.
"Nós não podemos tirar o nosso pé do acelerador até que todos os três países fiquem 42 dias sem registrar casos", disse a chefe de missão do MSF na Libéria, Mariateresa Cacciapuoti.
Ela instou a Libéria a intensificar a vigilância transfronteiriça para evitar que o ebola volte ao país.
O enviado especial da Organização das Nações Unidas sobre ebola, David Nabarro, disse nesta semana que autoridades da Libéria se comprometeram a manter a vigilância intensificada durante pelo menos um ano após o país de ter sido declarado livre do ebola.
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