segunda-feira, 18 de maio de 2015

Prefeitura de SP reduz verba para organizar a Parada Gay

18/05/2015 18h38 - Atualizado em 18/05/2015 19h46

Em 2013, a Parada Gay reuniu cerca de 3 milhões de pessoas (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Parada Gay será no dia 7 de junho na Av. Paulista (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A Prefeitura de São Paulo vai gastar R$ 1,3 milhão com a organização da 19ª Parada do Orgulho LGBT, que será realizada dia 7 de junho, na Avenida Paulista, em São Paulo.
O valor é R$ 500 mil a menos do que os R$ 1,8 milhão gastos na edição 2014 do mesmo evento.
Pressionada pelo corte de verbas para ajustar-se à redução das receitas, a Prefeitura decidiu não aplicar recursos na área VIP, um espaço fechado na Avenida Paulista destinado a recepcionar autoridades e celebridades, e nem na Feira Cultural LGBT, evento que tem público estimado de 100 mil pessoas, realizado no Vale do Anhangabaú.
A verba de R$ 1,3 milhão é para a organização da parada, estrutura de saúde e segurança, trios elétricos e banheiros químicos.
O coordenador de política LGBT da Prefeitura, Alessandro Melchior, afirma que o corte não vai impactar na estrutura do evento. "O público não perde absolutamente nada. A estrutura é a mesma", afirmou. "Há uma restrição orçamentária, e disso temos de cortar o que é menos significativo."
A Parada LGBT deste ano terá como tema a expressão "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeitem-me!"
A concentração na Paulista deve começar as 10h e a avenida deve ser liberada às 17h. O show de encerramento será realizado no Vale do Anhangabaú. De acordo com o presidente da Associação da Parada LGBT de São Paulo, Fernando Quaresma, neste ano deverão desfilar 15 trios elétricos.
Representantes da Prefeitura e da organização LGBT divergem sobre os prazos de organização do evento e sobre o calendário de atividades.
Quaresma afirma que espera que as turbulências encontradas na organização do evento neste ano sejam passageiras. "Espero que seja uma turbulência temporária, que a gente consiga solucionar para o ano que vem", afirmou.
O presidente da Apoglbt defendeu mais prazo de organização e alternativas financeiras para que o evento não sofra restrições.
"Acho que ficou tudo para a última hora neste ano. Existem saídas. Se para o carnaval de rua a SPNegócios conseguiu fazer um aumento de verba com exceções à Lei Cidade Limpa para atrair a iniciativa privada, ela pode fazer isso para a Parada", afirmou.

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