domingo, 9 de agosto de 2015

Feliz Dia dos Pais pra todos, e pra meu Pai Gentil!

"Existe algo ilimitado no amor de um pai, algo que não pode falhar, algo no qual acreditar mesmo que seja contra o mundo inteiro. Nos dias da nossa infância, gostamos de pensar que nosso pai tudo pode; mais tarde, acreditaremos que seu amor pode compreender tudo." Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente  recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber  o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
 Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,  mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.

 Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber  quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
 Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores  escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.

 Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra  que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
 Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta  aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.

 Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja  grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
 Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha  tudo aquilo que merecer e realmente desejar.

Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso  para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe  até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
 Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para  um caminho de honestidade e de Bem.

Pai de verdade mesmo não diz ” Faça isto ” ou ” faça aquilo ” , mas sim ” tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe ” .
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta  se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.

Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente,  atento e amoroso – com a alma de joelhos - pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos …
Ser pai é acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem.
É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros. Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar. Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos. Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão. Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam. Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho. É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender. De insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão

que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão.

É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.

É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.Pai é ...um homem comum dando o melhor de si

para cumprir a função de Super Homem.
...uma fonte de conselhos bons,
mas em geral dispensáveis.
...quase-quase um expert.
...um homem que sabe
- mas gostaria de conferir, só para estar seguro.
...um homem que cai lutando.
Pais são homens absolutamente comuns
que o amor transforma em aventureiros,
contadores de histórias, intérpretes de canções.
Os Pais são capazes de fazer qualquer coisa.
A juventude dos pais foi cheia de emoção
e suas cabeças estão cheias de casos.
Eles têm pontos de vista sólidos sobre política,
cachorros, esportes e como salvar o meio ambiente.
Têm gavetas, caixas e depósitos,
cheios de coisas valiosas. E barbante.
Eles sabem contar histórias inesquecíveis.
Existe realmente um toque de mágica num pai.
Eles não são homens comuns. São especiais.
 Extraído do livro Para meu Pai Facilitador:

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