segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Matéria do Portal UFERSA!

Soluções para simplificar vida

Publicação: 2015-08-16 00:00:00 | Comentários: 0
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Os projetos de pesquisa desenvolvidos no nPITI têm em comum a inovação. A aplicabilidade na vida das pessoas, de forma simples, apesar da complexidade do desenvolvimento das pesquisas e seus produtos. Um exemplo disso é está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Tecnologias Educacionais, Assistivas e Multimídias – TEAM, é um robô carrinho de baixo custo para ser utilizado em sala de aula de escolas do Ensino Fundamental. 

Esse robô a baixo custo foi criado pela necessidade de continuidade do uso da ferramenta nas escolas. O que era usado pela equipe do laboratório em apresentações e oficinas com crianças tem um custo médio de R$ 3 mil. Foi desenvolvido então um que pudesse ser adquirido pelas escolas e já chegou a ganhar uma competição internacional. Consistia em desenvolver um robô de US 10 para crianças na África. O TEAM conseguiu. Hoje, por ter maior capacidade em sua utilização o modelo usado é de cerca de R$ 100,00. A pesquisa agora consiste em acoplar um smartphone à maquina para experiências interativas com crianças. 
Alex RégisOs 12 laboratórios do nPITI desenvolvem hoje 91 projetos. No laboratório de robótica (foto), a missão é formar recursos humanos e desenvolver pesquisa, extensão e inovação na áreaOs 12 laboratórios do nPITI desenvolvem hoje 91 projetos. No laboratório de robótica (foto), a missão é formar recursos humanos e desenvolver pesquisa, extensão e inovação na área

Mas cerca de 100 pessoas estão sendo beneficiadas com essa ferramenta. Um projeto que visa a melhoria no processo de ensino aprendizagem de alunos do Ensino Básico, realizado por alunos do curso de Licenciatura em Computação e Informática da UFERSA, em Angicos, atinge crianças do 6º ao 9º ano. “Um dos primeiros resultados que observamos é a motivação dos envolvidos no projeto, tanto os alunos de LCI, como professores e alunos da Escola para aprender a usar a ferramenta. Estamos ainda em fase de formação tanto dos alunos de LCI como dos professores da escola, muitos sem familiaridade com a tecnologia”, afirma a professora Akynara Aglae, coordenadora do projeto “Robótica de Baixo Custo no processo de ensino aprendizagem em escolas públicas do semiárido potiguar”. Outra vantagem que ela coloca é a inclusão digital que vem proporcionando.  

O Laboratório de Inovação em Sistemas em Chip – LabISiC, realiza pesquisa básica e aplicada para desenvolver tecnologias experimentais e estudos avançados para soluções que gerem benefício à sociedade. Todos os projetos, portando, têm o intuito de tentar melhorar a qualidade de vida de pessoas que tenham algum tipo de dificuldade, como física, visual. E a proposta é desenvolver projetos que utilizem tecnologias de baixo custo, ou acessíveis, como é o caso do aplicativo para auxílio à leitura para pessoas com baixa visão e do dispositivo para detecção de quedas para idosos. 

Entre os sete projetos desenvolvidos no LabISiC está o Aplicativo Android para Portadores de Deficiência Visual voltado para pessoas de baixa visão. O intuito é apresentar uma solução portátil e de baixo custo que amenize ou elimine (temporariamente) os efeitos dos sintomas de deficientes visuais através de um aplicativo para smartphone com foco em melhoria da experiência de leitura. O aplicativo realiza transformações de vídeo para modificar as cores das imagens captadas e possui várias opções de combinações de cores que o usuário pode escolher de acordo com seu grau e tipo de deficiência. O aplicativo em desenvolvimento e também terá zoom ampliado e o usuário poderá exibir o vídeo em outros dispositivos, como notebook ou monitor, e consequentemente, obter uma imagem mais ampliada. 

O Connected Garden, Um Jardim Inteligente, se propõe a auxiliar pessoas que desejam cultivar jardins e hortas de pequeno porte através do monitoramento e irrigação automatizada das plantas. Através do uso do sistema, a pessoa poderá coletar informações do ambiente e acionar o mecanismo de irrigação automatizada do solo de acordo com as informações coletadas. O projeto de irrigação está sendo desenvolvido para ser utilizado em jardins residenciais, principalmente voltado para ambientes fechados, com pouco ou nenhum espaço externo, como condomínios residenciais e prédios comerciais. O sistema possui um conjunto de sensores para captar informações do ambiente, como temperatura, luminosidade, umidade e umidade do solo e, baseado a essas informações, realiza a irrigação do solo. A principal característica desse projeto é dispor de um aplicativo para dispositivo móvel, como smartphone e tablet, e um aplicativo web para computador pessoal. Ambos podem ser acessados de qualquer local com acesso à Internet e o usuário pode monitorar o jardim e controlar a irrigação remotamente. O Jardim Inteligente está na competição Intel de Sistemas Embarcados, e em novembro será apresentado o protótipo na etapa final da competição em Foz do Iguaçu. “Já estamos planejando ampliar o projeto para outros ambientes, como hortas de pequeno porte e lojas, como floriculturas”, afirma a professora Mônica Magalhães, coordenadora do laborarório. O custo inicial é em torno de R$ 200,00, mas é preciso dispor de um computador com acesso à Internet. Para o protótipo da Competição Intel, está sendo preparado um equipamento que dispensa o computador e pode realizar a comunicação do sistema com o celular via bluetooth.

O projeto “ExPGame” que significa Expansão Pulmonar com Gameterpia, é outro exemplo de aplicabilidade direta na vida do cidadão comum. É desenvolvido um sistema capaz de tornar o tratamento de pacientes com déficits de expansão pulmonar mais atraente. A Gameterpia pretende oferecer aos pacientes distração durante o tratamento e aos fisioterapeutas, a mensuração da progressão do paciente. O sistema utiliza-se da tecnologia do infravermelho para detectar a movimentação das bolinhas do aparelho e através da comunicação Bluetooth é capaz de enviar dados necessários para o controle do jogo. Estes jogos estarão disponíveis para tablets e celulares e poderão ser baixados gratuitamente.

Estrutura do nPITI

Laboratórios dentro do nPITI:
Laboratório de Prototipagem (ProtoLab)
O ProtoLab é dedicado
ao desenvolvimento de protótipos de projetos eletrônicos e de componentes mecânicos necessários ou resultantes da condução das pesquisas realizadas. O laboratório busca o desenvolvimento com elevado grau de inovação para aplicações para o público consumidor. Também está aberto a atividades desenvolvidas por empresas incubadas pelo nPITI/IMD/UFRN.
14 projetos 

Laboratório de Aprendizagem de Máquinas e Instrumentação Inteligente (LAM_II)
Esse laboratório dará suporte às atividades de pesquisa em sistemas e instrumentação inteligente, voltadas para o desenvolvimento de algoritmos inteligentes. Embarque de algoritmos inteligentes em plataformas de software ou hardware. Técnicas inteligentes para auxílio à decisão. Desenvolvimento de estudos na área de otimização com base em técnicas inteligentes. Técnicas inteligentes aplicas a comunicações digitais.
7 projetos 

Laboratório de Sistemas Ubíquos e Pervasivos (UPLab)
A missão do UPLab é realizar pesquisa básica e aplicada, bem como desenvolver tecnologias experimentais e estudos avançados nos diferentes temas buscando a inovação tecnológica com soluções para aplicabilidade na sociedade.
10 projetos 

Laboratório de Sistemas Embarcados (LASEM)
O LASEM é dedicado ao
desenvolvimento de hardware e software para sistemas embarcados (sistemas com finalidade específica), em particular para: sistemas móveis e aeroespaciais; ambientes inteligentes; controle e automação industrial e da eletrônica de consumo. O LASEM pode ser um suporte nesta área para os cursos de graduação (BTI) e de pós-graduação  vinculados ao IMD.
18 projetos 

Laboratório de Arquiteturas Paralelas para Processamento de Sinais (LAPPS)
Desenvolvimento aplicado de arquiteturas paralelas para o processamento de sinais visando aplicações nas áreas aeroespacial, comunicação sem fio, processamento paralelo, rádio definido por software, amostragem compressiva.
4 projetos 

Laboratório de Inovação em Sistemas em Chip (LabISiC)
A missão do LabISiC é realizar pesquisa básica e aplicada, e desenvolver tecnologias experimentais e estudos avançados nos diferentes temas que envolvem o projeto de sistemas em chip, buscando a inovação tecnológica com soluções que tragam benefício à sociedade..
8 projetos 

Laboratório de Microeletrônica (LIME)
O laboratório atua na concepção e caracterização de circuitos integrados analógicos, mistos e de Rádio Frequência. As pesquisas desenvolvidas no laboratório, em articulação com os laboratórios de Sistemas Embarcados, de Sistemas em Chip, de Sistemas Ubíquos e de Instrumentação Biomédica, permitirão explorar nichos tecnológicos que estão na origem de empresas inovadoras.
3 projetos 

Laboratório de Instrumentação Biomédica Aplicada (LIBRA)
A ideia deste laboratório é desenvolver aplicações eletrônicas, em sua maioria sobre plataforma de sistemas embarcados, nacionalizá-las e disponibilizá-las a custos mais acessíveis no Mercado. O laboratório trabalhará em associação com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, LAIS, sediado no HUOL, onde o pesquisador já desenvolve atividades
5 projetos 

Laboratórios de Informática Industrial (LII)
Formação de recursos humanos e realização de pesquisa e desenvolvimento na área de informática industrial, com ênfase em sistemas de tempo real, sistemas de gestão de alarmes, diagnóstico de falhas e análise de confiabilidade de sistemas industriais.
3 projetos 

Laboratório de Tecnologias Educacionais, Assistivas e Multimídia (TEAM)
O TEAM tem um perfil de desenvolvimento de tecnologias para robótica na educação com foco em ações de extensão e divulgação institucional. O objetivo é gerar inovações em projetos educacionais como também nas áreas de tecnologias assistivas e multimídia. Seus coordenadores já possuem uma boa experiência no assunto. O TEAM se apoia no trabalho consolidado do laboratório NatalNet, reconhecido no Brasil e até internacionalmente por seus projetos de robótica educacional, várias vezes premiados e já resultaram inclusive numa empresa spin-off que esteve incubada na UFRN, a “RoboEduc”. 
2 projetos 

Laboratório de Robótica e Sistemas Dedicados (LARS)
A missão do laboratório é formar recursos humanos e desenvolver pesquisa, extensão e inovação na área de robótica.
9 projetos 

Laboratório de Sinais e Imagens Médicas (LabSIM)
Gerar e disseminar novo conhecimento e tecnologias, a partir de pesquisas na área de processamento de sinais e imagens médicas, de mobile health [saúde móvel], viabilizando resultados científicos de impacto regional, social, e econômico.
8 projetos 

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