quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Quintou e suas curiosidades:

1)Para a maioria das pessoas, dormir é uma dádiva, uma alegria, um alívio. Para outras, no entanto, deitar a cabeça no travesseiro é o começo de uma longa luta para pegar no sono. Quem não tem problemas de insônia geralmente acredita que quem não consegue dormir não se cansa ou não sente sono, mas não é bem assim. A verdade é que dormir, ao contrário do que se possa imaginar, não é uma tarefa tão fácil.
Mother Nature Network abordou essa questão e nos deixou com uma pergunta interessante: será que existe uma cura para a insônia? Até existem alguns truques para quando o sono resolve ir embora, assim como há uma série de alimentos que devemos evitar consumir antes de ir para cama e dicas sobre o que vestir para dormir bem – spoiler: nada!
O fato é que dormir pouco é um péssimo negócio para a nossa saúde, e isso é visível no dia seguinte a uma noite mal dormida: cansaço, irritação, falta de energia, dificuldades de concentração e por aí vai. Já é comprovado, inclusive, que genes importantes são “desligados” em pessoas que dormem pouco – bizarro, né? E há quem diga que a culpa da insônia é da Lua. E aí você se pergunta: tá, mas tem como resolver o problema? Talvez sim.

A "cura"

Como insônia é um problema extremamente comum, muitos são os esforços dos pesquisadores para um dia, quem sabe, chegarmos a alguma espécie de cura. O Dr. Andrew Weil, que estuda insônia há muito tempo em Harvard, acredita que o que pode fazer a diferença nesse sentido são alguns exercícios de respiração.
Ele sabe que a respiração é ingrediente fundamental em atividades de meditação e yoga, que são duas conhecidas por seu poder de relaxamento corporal e mental. A verdade é que respirar profundamente melhora a oxigenação do nosso corpo, o que é ótimo para diminuir os níveis de estresse e, assim, cair no sono.
O Dr. Jose Colon, que também é expert em insônia, explica que quando enchemos os pulmões de ar, nosso coração bate mais rápido; e quando esvaziamos os pulmões, o ritmo cardíaco desacelera. Ao que tudo indica, explorar esses fatores pode garantir uma noite de algumas horas bem dormidas.

A receita

O exercício de respiração que você vai conhecer agora é chamado também de 4-7-8 ou, ainda, Respiração Relaxante. A promessa é ambiciosa: depois de realizar a série a seguir, é possível que você pegue no sono em mais ou menos um minuto. Preste atenção e boa sorte:
  • Deixe a ponta da língua encostada à parte da gengiva que fica logo acima dos seus dentes da frente (no caso, do lado de trás dos dentes, em direção ao céu da boca) e a mantenha lá enquanto realiza o exercício;
  • Esvazie seus pulmões completamente, exalando o ar pela boca até sentir que não há mais nada;
  • Feche a boca e respire pelo nariz enquanto conta até quatro;
  • Segure a respiração e conte até sete;
  • Exale o ar completamente pela boca enquanto conta até oito;
  • Repita esse ciclo mais três vezes e bons sonhos.
A etapa mais importante do processo é a de segurar a respiração por sete segundos – é esse o tempo necessário para que seu corpo receba mais oxigênio e comece a ficar relaxado o suficiente para deixar você prestes a cair no sono.
De acordo com Dr. Murray Grossman, quando o tempo de expiração é mais longo do que o de inspiração, que é o que acontece no exercício, nosso cérebro recebe a mensagem de que não há ameaças ou fatores estressantes por perto e, adivinha: isso faz nosso corpo querer dormir.
O exercício é bom também por outros motivos além da oxigenação – quando nos mantemos focados e começamos a contar, nossa mente também fica relaxada: nesse momento, só pensamos nos números, e não no aluguel que vai vencer ou na bronca que levamos do chefe.
Grossman recomenda que pessoas hipertensas também realizem esse exercício de respiração, já que o relaxamento corporal também diminui a pressão arterial. Para pessoas muito estressadas, o médico recomenda que o exercício seja feito até 10 vezes por dia – segundo ele, isso vai reduzir a quantidade de hormônios do estresse.
Os médicos que estudam essa técnica de respiração preferem não dizer que ela é uma cura para a insônia, justamente porque talvez ela não funcione para todas as pessoas. Ainda assim, os resultados são bastante positivos, e você pode testar em casa sem grandes dificuldades.
Alguns casos de insônia merecem tratamentos mais rigorosos, pois podem ser apenas um sintoma de algum tipo de distúrbio do sono – por isso, quando nada parece fazer efeito, o ideal é procurar ajuda médica. Se por acaso você resolver testar a regra do 4-7-8-, depois nos conte se deu certo.
2)O Mês de Setembro é um dos mais interessantes para os fãs de Astronomia aqui no Brasil. Dois eventos serão visíveis em nosso país e um deles não deve se repetir tão cedo. Então pega a sua agenda e anote:

Netuno em oposição

No primeiro dia do mês, o planeta Netuno entrará em oposição ao Sol, visto da Terra. Será um dos melhores dias do ano para avistar o astro e fotografá-lo com equipamentos especiais. Caso você consiga um bom registro do planeta, mande para a gente!

Eclipse total da Superlua Sangrenta

A segunda e maior Superlua do ano acontecerá no dia 28 de setembro, e nós aqui do Brasil poderemos acompanhar o evento de camarote. Além de ser o ponto máximo de aproximação da Terra e seu satélite natural, que faz com que a Lua pareça estar maior, neste dia também teremos o único eclipse do ano visível no Brasil.
Etapas de um eclipse lunar completo gerando a Lua de Sangue
E para melhorar: será um eclipse lunar total! Outro desses só em 2019, então não dá para perder. E tem mais: esse eclipse produzirá a Lua Sangrenta (ou Lua de Sangue, como você preferir chamá-la), que é quando a sombra da Terra começa a atingir o satélite deixando-o com uma cor avermelhada. Isso deverá começar por volta das 22h e cerca de uma hora depois a Lua terá “sumido” completamente. O céu só voltará ao “normal” perto de 1h30 da madrugada.
***
3)Provavelmente você já ouviu o ditado de que não pode arrancar um fio de cabelo branco senão outros dez vão nascer no lugar, não é mesmo? Mas como resistir à tentação quando eles começam a brotar e você não tem idade para “ser velho”?
Simples, não resista! A crença popular de que nasce mais fios no lugar não tem embasamento nenhum. No máximo, outro fio branco vai nascer no mesmo folículo capilar – jamais dez. O que pode dar essa impressão é que outros fios brancos estão proliferando em sua cabeleira, mas a culpa não é do fio que você arrancou.
Os cabelos brancos ou grisalhos aparecem naturalmente com o envelhecimento, mas vai depender da sua genética para saber quando o processo irá se iniciar. É por isso que em algumas pessoas os fios brancos aparecem bem mais cedo do que em outras.
Aceite que dói menos: cabelos grisalhos podem ser bem charmosos
Eles são provocados pelo envelhecimento das células responsáveis pela pigmentação do cabelo. Quando essas células morrem, deixam de transmitir a cor para suas madeixas, clareando aos poucos a sua cabeça. Quando você arranca um fio branco, significa que as células de pigmentação desse fio estão mortas e outro branco vai nascer no lugar dele.
Entretanto, o processo de clareamento é gradual. Assim, ao arrancar um dos fios mais claros, os folículos capilares que estão em volta desse fio podem estar passando pelo mesmo processo de envelhecimento, mas você só nota quando o outro branco já nasceu no lugar do qual você arrancou. Nesse meio tempo, os outros fios em volta podem acabar tendo suas células envelhecidas ou mortas, causando o clareamento e a ideia de que dez outros nasceram no lugar do qual você arrancou.
Os médicos alertam, entretanto, que não é saudável arrancar nenhum fio de cabelo. Esse processo pode danificar o folículo e ele nunca mais crescer. Além disso, você pode causar alguma infecção no folículo e ficar careca no futuro! Se os fios brancos te incomodam, o ideal é cortá-los mais rente possível à raiz sem de fato arrancá-los de sua cabeça. Ou tingir, é claro.
4)

Tocha Olímpica: confira os fatos mais curiosos do maior ícone do esporte

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Tocha Olímpica: confira os fatos mais curiosos do maior ícone do esporte
Como você viu no infográfico acima, a Tocha Olímpica não é um simples objeto que passa de mão em mão antes do início oficial dos Jogos Olímpicos. Sua história está envolta em misticismo e tradição, e para entender todo o simbolismo associado a ela, é necessário retornar às raízes das Olímpiadas.
Conforme mostra o infográfico, os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia no século 8 a.C. e faziam parte de um festival religioso para honrar a Zeus, que era celebrado a cada quatro anos em Olímpia. Os antigos gregos, assim como outras tantas culturas ao longo da História, consideravam o fogo um elemento divino e, portanto, eles mantinham chamas perpétuas em seus principais templos, incluindo o santuário localizado na cidade-sede das antigas festividades.
A chama era acesa durante um elaborado ritual e, para garantir sua pureza, ela era gerada por meio da incidência de raios solares sobre um espelho côncavo chamado skaphia, que fazia com que os raios convergissem para um ponto específico.

Estabelecimento das tradições

No decorrer das celebrações, os sacerdotes realizavam sacrifícios em nome de Zeus, e durante essas cerimônias eram organizadas corridas de revezamento nas quais o vencedor ganhava o privilégio de acender o fogo no altar — e daí surgiu uma das tradições relacionadas com a Tocha Olímpica.
A outra tradição, a do revezamento, está associada aos antigos mensageiros gregos que passavam pelas cidades para anunciar o início dos jogos e decretar a trégua olímpica, que ditava a suspensão de todas as guerras e conflitos um mês antes do início dos jogos e enquanto eles durassem. Dessa forma, tanto o público como todos os competidores podiam comparecer às Olímpiadas em segurança.

Os Jogos Olímpicos na Era Moderna

Os jogos foram celebrados na Antiguidade até por volta do ano de 394 d.C., quando as festividades foram banidas por serem consideradas pagãs. Mas, em 1894, o barão francês Pierre de Coubertin propôs que o antigo festival grego voltasse a ser celebrado, e foi assim que os Jogos Olímpicos de Verão da Era Moderna foram fundados — com a primeira edição do evento sendo celebrada na Grécia, em 1896.
A iniciativa de manter a Chama Olímpica queimando no decorrer das festividades — como ocorria na Antiguidade — foi reintroduzida em 1928, durante os Jogos Olímpicos de Verão em Amsterdã. Já o primeiro revezamento da Tocha Olímpica, ou seja, a tradição de levar a chama da Grécia até a cidade-sede, surgiu em 1936, quando ocorreram os Jogos Olímpicos de Berlim.
Assim, desde então, a Chama Olímpica é acesa em Olímpia a cada dois anos — por ocasião dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno — e serve de ponto de partida para que atletas e membros do público se revezem para transportá-la até a cidade onde ocorrerá o evento e para que a Pira Olímpica seja acesa.

Chama perpétua?

Aliás, a Chama Olímpica não é perpétua como muita gente acredita — ela é acesa entre 90 e 100 dias antes do início dos Jogos Olímpicos em uma cerimônia que remete à que era celebrada na Grécia Antiga, com direito a mulheres vestidas como sacerdotisas e tudo! Além disso, pode acontecer de a própria Tocha Olímpica se apagar antes de ela chegar até a cidade-sede do evento.
Na verdade, a Tocha é acesa durante a cerimônia que aciona a Chama Olímpica e, para garantir, uma série de lanternas — que se parecem com lampiões — também são acesas com o mesmo fogo sagrado. Assim, quando a Tocha é apagada para embarcar em uma viagem de avião, durante um vendaval ou por ficar exposta a uma chuva torrencial, ela pode ser novamente acesa com a mesma chama criada durante o ritual celebrado na Grécia.
Além disso, um time de “guardiões” fica encarregado de cuidar das lanternas 24 horas por dia para evitar que elas se apaguem. Embora as Tochas sejam projetadas para suportar algumas condições extremas — a usada por ocasião das Olímpiadas de Londres em 2012, por exemplo, podia aguentar ventos de até 65 km/h e 50 mm/h de chuva —, pode acontecer de elas se apagarem durante o revezamento.
E como você viu no infográfico, nas Olímpiadas de Montreal em 1976, os organizadores passaram por uma bela saia-justa quando a chama apagou e alguém apareceu com um isqueiro para acendê-la!

Viagens interessantes da Tocha Olímpica

A primeira viagem da Tocha Olímpica — em 1936, quando ocorreram as Olimpíadas de Berlim — envolveu 3.075 condutores, que percorreram 3.075 quilômetros (sem incluir as etapas especiais de Kiel e Grünau) e atravessaram as fronteiras da Grécia, Bulgária, Iugoslávia, Hungria, Áustria e Tchecoslováquia até chegar à Alemanha.
Ao início do revezamento da Tocha durante as Olímpiadas de Londres em 1948, a primeira celebrada após o fim da Segunda Guerra Mundial —, o primeiro condutor removeu o uniforme militar que ele vestia antes de iniciar a corrida para simbolizar a trégua que era respeitada na Grécia Antiga durante os jogos. Além disso, várias celebrações foram realizadas nas fronteiras dos países pelos quais a Tocha passava para comemorar o retorno da paz.
Já a viagem que envolveu o maior número de condutores foi a que levou a tocha da Grécia ao Japão por ocasião dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. Um total de 100.063 pessoas se revezaram para transportar a tocha, e o grande número de participantes se deve ao fato de que cada quilômetro do percurso — 16.240 km fora do Japão e 925 km em terras japonesas — foi percorrido por um condutor e dois corredores reserva, além de 20 acompanhantes.
Em 2004, as Olimpíadas voltaram a ser celebradas na Grécia, mas isso não significa que a tocha não viajou pelo mundo! Cerca de 11,3 mil condutores passaram com ela pela Austrália, Japão, Coreia, China, Índia, Egito, África do Sul, Brasil, México, Canadá, Estados Unidos, Bélgica, Países Baixos, Suíça, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Finlândia, Rússia, Ucrânia, Turquia, Bulgária e Chipre. A viagem somou 78 mil km em terras internacionais e 6,6 mil km na Grécia.
Mas essa não foi a viagem mais longa que a Tocha Olímpica realizou. Quando ocorreram os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, ela percorreu 137 mil quilômetros e foi transportada por 21,8 mil condutores. Ela passou pelas cidades de Almaty, Istambul, São Petersburgo, Londres, Paris, San Francisco, Buenos Aires, Dar es Salaam, Muscat, Islamabad, Nova Deli, Bangkok, Kuala Lumpur, Jakarta, Canberra, Nagano, Seul, Pyongyang, Ho Chi Minh, Macau, e até foi levada ao cume do Monte Everest!
Além disso, durante as Olímpiadas no México, em 1968, o transporte da Tocha Olímpica refez a viagem de Cristóvão Colombo até o Novo Mundo. E quando as Olimpíadas de Sydney foram celebradas no ano 2000, a tocha visitou 12 nações da Oceania antes de chegar até a Austrália — para situar o país nesse continente.
O percurso também serviu para integrar as diferentes regiões e culturas que convivem em terras australianas, e os organizadores projetaram uma Tocha especial que produzia uma chama de 2.000 ° C que se manteve acesa enquanto um mergulhador a levou pela Grande Barreira de Coral.

Que tal escolher quem vai levar a Tocha pelo Brasil?

No Brasil, a Tocha Olímpica vai passar por cerca de 300 cidades, incluindo todas as capitais dos 26 estados e o Distrito Federal, percorrendo 20 mil quilômetros por terra — e 16 mil km de avião — das mãos de 12 mil condutores. Ela iniciará a viagem na Grécia e desembarcará em Brasília, de onde seguirá contornando a costa brasileira e as fronteiras com os nossos países vizinhos até chegar ao Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto.
Durante o revezamento, cada condutor levará a tocha por cerca de 200 metros antes de passá-la adiante, e as pessoas escolhidas para esse privilégio têm papel fundamental de transmitir os valores olímpicos — como o respeito, a amizade, a excelência e o trabalho em equipe — e inspirar mudanças positivas no povo. Simbolicamente, o revezamento formará uma corrente de energia positiva composta pelas histórias do povo brasileiro, que se unirá para celebrar esse momento incrível.
E você pode participar na escolha dos brasileiros que farão parte do revezamento que levará a Tocha Olímpica por todo o país. Para isso, basta se inscrever no site do Bradesco e indicar alguém da sua comunidade que você acha que representa os valores olímpicos e pode inspirar e transformar a vida do povo. Só não vale se autoindicar! Então, se você tem alguém em mente, acesse este link e participe!
*O infográfico acima é um publieditorial patrocinado pelo Bradesco

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