De acordo com o sindicato, o movimento grevista acontecerá entre os dias 28 e 29.
Com a paralisação de 48h, somente os serviços de urgência serão mantidos pelos agentes penitenciários.
Os agentes penitenciários do estado se reuniram em assembleia geral nesta quinta-feira (15) e decidiram realizara uma paralisação de 48h. Segundo o sindicato, o movimento acontecerá entre os dias 28 e 29 deste mês.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), o governo do estado não têm feito investimentos concretos no sistema penitenciário. “A situação é precária e as unidades prisionais sofrem com motins, rebeliões, mortes e disputa de facções criminosas. Enquanto acontece tudo isso, o estado assiste tudo de braços cruzados. E nós, agentes penitenciários, sofremos por estarmos na linha de frente, com nossas cabeças a prêmio e correndo o risco constante”, desabafou a presidente do Sindasp, Vilma Batista.
Ainda de acordo com Vilma Batista, os agentes se sentem deixados em último plano pelo governo, pois, além da falta de investimentos e controle do sistema, a categoria não conta com uma valorização profissional.
A sindicalista revelou uma frustração nas negociações com o estado. “Desde o início do ano nós estamos negociando com o governo o envio do Plano de Cargos e Carreiras da categoria para a Assembleia. O governo chegou a apresentar uma proposta e montar uma comissão para elaborar a minuta final do estatuto, que pode ser enviado para a aprovação. No próximo dia 5 de novembro teremos completado 90 dias que a categoria aceitou essa proposta do governo. No entanto, há 30 dias, o processo está parado na Consultoria e nada se resolve. Já saiu Consultor Geral, já saiu secretário de Justiça e não vemos avanço. A categoria está cansada de esperar", completa Vilma Batista.
Com a paralisação de 48 horas, apenas os serviços urgentes serão mantidos pelos agentes penitenciários.
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