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Hoje é o dia dele. Daquele que está na cabeça do rubro-negro a todo instante, seja nos momentos de alegria:
Ou de dor...
Neste dia 28 de outubro, é celebrado São Judas Tadeu, o santo dos desesperados e das causas impossíveis.
Um dos 12 apóstolos de Jesus, Judas Tadeu não deve ser confundido com Judas Iscariotes, o traidor.
Diz a tradição que nasceu em Caná da Galileia, na Palestina. Pouco citado em passagens bíblicas, dedicou-se à pregação do Evangelho na própria Galileia, Samaria, Síria, Armênia e Mesopotâmia. Teria sido martirizado a machadadas por autoridades persas, no ano 70, em razão de sua fé.
Segundo a liturgia cristã, Jesus teria feito revelações particulares em que teria declarado que atenderia aos pedidos urgentes que fossem solicitados a Judas Tadeu. Eis que surge, a princípio, o fundamento para que seja o santo das causas impossíveis.
A devoção a Judas Tadeu, no Brasil, ganhou força no século 20, o que nos leva ao ano de 1952.
Há nove anos sem conquistar um título, o Flamengo passava por um incômodo jejum, a despeito do elenco com grandes nomes, como Pavão, Rubens, Adãozinho, Índio, Evaristo de Macedo e Zagallo. Eis que Padre Góes, então pároco da Igreja de São Judas Tadeu, localizada no bairro do Cosme Velho, Zona Sul do Rio, foi chamado à Gávea para realizar orações que pudessem clarear o caminho rubro-negro de volta às conquistas.
Não bastasse a ida de Padre Góes ao ninho, no dia seguinte os jogadores foram à paróquia acender uma vela a São Judas Tadeu. Resultado? Um tricampeonato estadual: 1953, 1954 e 1955. Pronto, a partir dali, o santo se tornaria oficialmente o padroeiro rubro-negro.
Além da celebração a São Judas Tadeu, o dia 28 de outubro, desde 2007, também é conhecido como o Dia do Flamenguista, segundo lei sancionada pelo então prefeito César Maia.
Uma data que, especificamente em 2015, será alvo de pedidos por dias melhores na Gávea. Disso não temos dúvida...
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