segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Bom redobrar os cuidados: enxaqueca pode levar a infartos e derrames

Ilustração
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Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe), estima-se que a enxaqueca atinja de 12% a 15% da população geral, com uma prevalência de 17% entre as mulheres. Com a predominância da doença, durante 15 anos, 574 pacientes com idade entre 55 e 94 anos foram acompanhados através de exames neurológicos e questionários sobre a doença. Inicialmente, a intenção era avaliar a ligação entre a enxaqueca e o aterosclerose, analisando o risco de tromboembolismo venoso.
Os resultados foram publicados na revista Neurology e constataram que os riscos para desenvolver o tromboembolismo estavam presentes em 18,9% das pessoas que sofrem com as dores de cabeça e tiveram problemas cardiovasculares, contra 7,6% dos pacientes que não apresentavam enxaquecas. Enquanto isso, a tendência para aterosclerose não foi constatada ou tida com menor tendência.
O tema ainda será foco de pesquisas futuras para aprofundamento do assunto e novas descobertas. De qualquer forma, evite se tratar por conta própria, o que só irá perpetuar a dor e agravar ainda mais o problema. “Além de causar dependência, o abuso de analgésicos pode causar cefaléia crônica diária, pois esse tipo de medicamento, quando tomado em excesso, inibe a produção de endorfina pelo sistema nervoso central. Essa substância atua diretamente na dor e funciona como um analgésico natural”, declara o Dr. Edgard Raffaelli Júnior, presidente de honra da SBCe e considerado um dos mais respeitados neurologistas do país.
Outro dado apontando pelo Serviço de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federa de Minas Gerais é que cerca de 80% das pessoas com enxaqueca apresentavam algum tipo de DTM – disfunções temporomandibulares (nas mandíbulas). Além disso, segundo a Sociedade Internacional de Cefaléia, existem 145 tipos diferentes de dor de cabeça.
Especialistas recomendam que, ao sentir a dor com freqüência, é fundamental fazer uma avaliação médica para que os sintomas sejam rastreados e tratados adequadamente.
Fonte: Minha Vida

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