sábado, 7 de abril de 2018

OBJETOS IMENSOS EMITIRAM MUITA LUZ NO COSMOS — MAS NINGUÉM SABE O QUE SÃO

Universo é mesmo cheio de mistérios! Recentemente, um time de astrônomos que estava conduzindo levantamentos e analisando uma porção de dados com o objetivo de ajudar a comunidade científica avançar em seu entendimento sobre a energia escura — algo que, por si só, é um tema que ainda guarda muitos segredos — e seu papel na expansão do cosmos quando se deparou com algo bem estranho.

Explosões fugazes

De acordo com Peter Farquhar, do site Business Insider, mais especificamente, os cientistas — da Universidade de Southampton, na Inglaterra— estavam usando um telescópio do Observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile, para buscar supernovas, isto é, explosões massivas que marcam o colapso de grandes estrelas. Esses eventos podem emitir tanta luz quanto uma galáxia inteira, e os astrônomos passaram vários dias registrando imagens do espaço profundo.
Explosões estelares(Business Insider/Miika Pursiainen/Universidade de Southampton)
 
Então, quando os cientistas começaram a analisar os dados coletados, em vez de se deparar uma ou outra explosão estelar, os astrônomos detectaram nada mais do que 72 flashes. O curioso é que os eventos que eles capturaram através do telescópio, apesar de terem características semelhantes às das supernovas, eram muito mais breves do que elas.
As explosões, conforme explicaram, variaram em temperatura e magnitude, batendo entre os 10 mil e os 30 mil graus Célsius — sim, extremamente quentes! — e se espalhando entre 300 milhões e 30 bilhões de quilômetros. No entanto, em vez de os flashes durarem vários meses, como é o caso das supernovas, o que os astrônomos observaram teve duração de apenas alguns dias, o que deixou o time perplexo.
Os cientistas não sabem o que provocou os flashes — e em nenhum momento sugeriram eles podiam ser resultado da ação de uma civilização alienígena superavançada! Entretanto, uma possibilidade que eles consideraram é que, em vez de explosões estelares, o que eles observaram possa ter sido os estágios iniciais de uma supernova. Assim, segundo teorizam, os flashes brilhantes podem ter sido provocados pelo superaquecimento do material que as estrelas estavam perdendo ao se aproximar do final de suas vidas.

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