quarta-feira, 16 de maio de 2018

Sem aprovação de Projeto de Lei, Hospital Regional de Caraúbas pode parar seus trabalhos




Basta passar pelos corredores do Hospital Regional de Caraúbas para notar a diferença. Pessoas sendo atendidas, umas chegando para cirurgias, enquanto outras saem para o pós-operatório; recém-nascidos sendo amamentados e principalmente, médicos atendendo.

Já no início do processo de gerenciamento da unidade hospitalar pelo município, as mudanças são sentidas e a população pode ver bem isso.

Esses avanços, contudo, podem não ir adiante. Na última sessão da Câmara de Vereadores, foi apresentado projeto de lei para abrir crédito especial para que seja possível ao município continuar conveniando com o Governo do Estado e até com outros entes federativos. O presidente da Câmara Josean Amorim, resolveu encerrar a sessão depois de aprovado o pedido de urgência pela plenária. A medida adia por mais uma semana a solução apresentada para a problemática do hospital. Isto se ele colocar em pauta esta semana, porque adiar mais ainda pode significar a paralisação dos serviços da Unidade de Saúde.


Há alguns anos o Estado vem sofrendo para manter algumas unidades de saúde em seu pleno funcionamento devido à delicada situação financeira do Estado do Rio Grande do Norte. No esforço para evitar o fechamento, o governador Robinson Mesquita de Faria, com anuência do Ministério Público, assinou convênios com municípios para partilhar a gestão dos hospitais com os municípios. No caso de Caraúbas, já vem dando bons resultados, pois os números apontam de forma positiva no tocante aos atendimentos, que tiveram aumento de 100%, aumentando assim o número de cirurgias e internações, gerando um saldo positivo ainda não visto.

Porém, é necessária a chegada de mais recursos para que os serviços continuem, e tudo que a Prefeitura necessita é da abertura de crédito especial para receber o convênio com o orçamento regularizado. O município não pode receber convênios se não estiver no orçamento.

“Não faz sentido a resolução do presidente. O plenário que é soberano acatou e entendeu a urgência da matéria. Quando isso acontece, é normal que se pare e discuta-se a matéria. Se tivesse acontecido o debate e não tivéssemos informações satisfatórias, justificaria-se adiar. Não foi o caso. Esperamos que nessa quinta, próximo dia 17, vá à votação para não perdermos mais tempo e ver a população prejudicada”, disse o prefeito Juninho Alves.


O diretor do hospital, João Bosco Varela disse que torce também pela aprovação, inclusive porque os vereadores em sua maioria já se mostraram favoráveis à questão. “Foi preciso muita reunião, estudo e trabalho para que chegássemos a esse nível. O prefeito tem muito boa vontade e o governador disponibilizou a verba. O que precisamos agora é muito pouco. Causa estranheza que peçam solução e quando ela aparece fiquem criando empecilho. Mas já fui vereador e acredito no trabalho legislativo”, afirma João.

A Casa Legislativa deve retomar a discussão em plenário nessa quinta-feira, aguardaremos para ver se o projeto entrará em pauta e será realmente votado.

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