Primeira opção de tratamento é uso de droga que dissolve coágulo.
Stent 'aprisiona' coágulo e depois é removido.
Pacientes com AVC podem ter uma nova opção de tratamento, se buscarem ajuda médica rápido o suficiente. Novas diretrizes endossam o uso de um stent removível para abrir artérias entupidas que tenham levado ao AVC.
As diretrizes foram divulgadas pela Associação Americana do Coração nesta segunda-feira (29). É a primeira vez que a entidade recomenda um dispositivo para tratar AVC. A associação não recomendava um novo tratamento para AVC há 20 anos.
"É muito animador", e muitos pacientes vão se beneficiar se eles buscarem ajuda assim que os sintomas aparecere, diz o chefe do painel que elaborou as diretrizes, o médico William J. Powers, neurologista-cefe da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.
A maior parte dos 800 mil AVCs nos Estados Unidos a cada ano são causados por um coágulo de sangue alojado no cérebro. O tratamento usual é o uso de um medicamento capaz de dissolver esse coágulo. Ele continua sendo a primeira opção de terapia.
Mas a droga deve ser dada em 4h30 depois do início dos sitnoams e a maioria das pessoas não busca ajuda a tempo. A droga também falha em um a cada quatro casos, segundo Powers.
O dispositivo é levado em um tubo por dentro de um vaso sanguíneo e guiado até o coágulo, como os stents usados para tratar artérias coronárias entupidas. Mas, ao contrário dos stents de coração, que são deixados no lugar para manter a artéria aberta, os stents de cérebro aprisionam o coágulo e são removidos junto com ele.
O paciente pode ser tratado por esse tipo de stent até seis horas depois do início dos sintomas se tiverem um AVC causado por um coágulo numa artéria grande
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