No próximo sábado, às 17h (de Brasília), o Estádio Nacional de Santiago receberá a final da Copa América com Chile e Argentina tentando tirar um peso.
De um lado, os chilenos terão a melhor chance de encerrar a incômoda seca de títulos em seus 105 anos de história. A Roja já foi quatro vezes vice-campeã continental (1955, 1956, 1979 e 1987), mas agora joga em casa com sua melhor geração em décadas.
Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gary Medel, Arturo Vidal, Charles Aranguiz, Jorge Valdivia, Alexis Sánchez e Eduardo Vargas formam a espinha dorsal do time de Jorge Sampaoli, e os torcedores sentem que o momento chegou.
Se antes os jogadores reclamavam da falta de apoio, hoje a situação mudou, e o Chile ouve as vozes de todo um país mobilizado por um só objetivo.
E o histórico da Copa América joga em favor dos mandantes: das 22 vezes nas quais o país-sede foi à final ou chegou à última rodada com chances de título, em 19 o time da casa saiu campeão.
Do outro lado surge a Argentina. Bicampeã mundial, 14 taças continentais, mas que não celebra uma conquista há 22 anos. A última delas exatamente na edição do torneio sul-americano de 1993, com Gabriel Batistuta em destaque e vitória por 2 a 1 sobre o convidado México na final em Quito.
Desde então, a seleção albiceleste disputou uma final de Copa do Mundo (2014), uma da Copa das Confederações (2005) e outras duas da Copa América (2004 e 2007), terminando como vice em todas - derrota para a Alemanha no ano passado e quedas para o Brasil nas outras três decisões.
A equipe comandada por Gerardo Martino também é formidável, com jogadores do calibre de Javier Mascherano, Ángel di María, Javier Pastore, Carlitos Tevez, Sergio Aguero, Gonzalo Higuaín... e Lionel Messi. O camisa 10 tão contestado em sua própria casa, que está progredindo a cada campeonato com a seleção.
E tem um dado que não é bom para os chilenos: dos 14 títulos continentais da Argentina, oito foram conquistados fora de casa, quatro deles no Chile.
Uma final com ingredientes saborosos para qualquer fã de futebol.
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