terça-feira, 4 de agosto de 2015

PF prende suspeitos por fraudes que custaram R$ 950 mil ao INSS no MA

Força-Tarefa cumpriu 10 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva.

Investigações foram iniciadas em fevereiro de 2015.

Do G1 MA
PF prende suspeitos por fraudes que custaram R$ 950 mil ao INSS no MA (Foto: Divulgação / PF)Fraudes previdenciárias custaram R$ 950 mil ao INSS no Maranhão (Foto: Divulgação / PF)
Dez mandados judiciais foram cumpridos na manhã desta terça-feira (4) em São LuísPaço do Lumiar e São José de Ribamar – ambos na Região Metropolitana da capital maranhense –, contra uma quadrilha é suspeita por causar prejuízo de R$ 950 mil ao INSS. Do total, dois mandados foram de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e três de condução coercitiva, além da quebra do sigilo bancário e fiscal, do sequestro de valores, da suspensão e bloqueio do pagamento de alguns benefícios e determinação de imediata auditoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
PF prende suspeitos por fraudes que custaram R$ 950 mil ao INSS no MA (Foto: Divulgação / PF)Grupo atuava desde 2006 e tinha participação
de uma servidora do INSS (Foto: Divulgação / PF)
A Operação Fim de Linha foi realizada pela Força-Tarefa Previdenciária – integrada pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, com finalidade de reprimir crimes previdenciários – e contou com a participação de 26 policiais federais e dois servidores do Ministério da Previdência Social.
Investigações
As investigações, iniciadas em fevereiro de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de amparo social ao idoso e de pensão por morte. Muitos dos titulares e instituidores, segundo a Força-Tarefa Previdenciária, eram pessoas criadas virtualmente.

O grupo criminoso atuava desde 2006 e contava, ainda, com a participação de uma servidora do INSS - já investigada em outra operação, de setembro de 2011 –, que deve ser afastada das funções públicas e proibição de frequentar o ambiente de trabalho pelo prazo de 90 dias.
Ao longo das investigações foram apreendidos dois veículos no valor total de quase R$ 200 mil, incompatíveis com os rendimentos do principal operador do esquema.

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