(Foto: Divulgação / PM RN)
O trote que movimentou as polícias Civil e Militar, no início da noite de quinta-feira (27) em Apodi, precisa ser investigado para que outras pessoas não repitam o erro. A orientação é do especialista em segurança pública, Ivenio Hermes.
“A polícia vai ter que fazer um inquérito para saber o que foi que aconteceu, tentar descobrir quem foi essa pessoa que fez essa brincadeira de mal gosto. Um caso desse é um caso que precisa ser investigado para que outras pessoas não sigam nessa linha”, afirmou o estudioso, durante entrevista ao programa ‘SOS Polícia’, na rádio Luta FM.
Segundo Ivenio Hermes, a atitude de quem praticou o trote é considerada um crime. O ato prejudicou tanto o trabalho da polícia, quanto a sociedade, que deixou de ser assistida pelos agentes de segurança naquele momento.
“Enquanto a polícia está se deslocando para uma atividade, que inexiste, outras pessoas precisando realmente da polícia estão deixando de ter o serviço prestado”, destacou ele.
“Ao invés de investigar um homicídio real, a polícia agora vai tentar investigar quem está fazendo este tipo de brincadeira, e isso faz com que o esforço da polícia, que já é gigantesco, vá ser direcionado para outros crimes, outros casos de menor necessidade”, concluiu Ivenio Hermes.
(Foto: Arquivo Pessoal)
Entenda o caso
Policiais militares e civis de Apodi foram acionados para averiguar uma denúncia sobre a existência de um cadáver humano no bairro Bacural I, na zona oeste da cidade. Ao chegarem no local, perceberam que se tratava de um trote.
De acordo com a Central de Operações da PM, ao invés de um corpo, os policiais encontraram um boneco feito de pano, vestido com um macacão azul para simular uma pessoa.
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