Neste sábado, dia 1º de abril, o céu de boa parte do planeta ficará esverdeado devido a um cometa que passará o mais próximo da Terra na sua história. O cometa 41P/Tuttle-Giacobini-Kresak, que começará a ser visível na madrugada deste sábado, no entanto, apenas para o Hemisfério Norte, passará a uma distância de 21 milhões de quilômetros do nosso planeta, cerca de 53 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de 384 mil km.
Depois de passar tão “perto” daqui, o corpo celeste continuará a sua aproximação ao Sol, ficando a “apenas” 160 milhões de km da estrela no dia 12 de abril. “O cometa tem uma cor verde brilhante, quase fluorescente, porque contém moléculas de carbono que produzem este efeito quando são iluminadas pelo Sol no vazio do espaço”, observou o astrofísico italiano Gianluca Masi, responsável pelo Virtual Telescope Project.
Masi explica que para ver melhor o cometa é bom usar um binóculos ou um telescópio, mesmo que ele seja visível a olho nu. “O cometa tem uma luminosidade de magnitude 6, ou seja, bem no limite da visibilidade a olho nu. Para quem tem uma boa visão ele pode ser visto, de qualquer forma, basta um pequeno binóculos com uma lente de 50 milímetros para isso”, disse o italiano.
Descoberto em 31 de maio de 1858 pelo astrônomo norte-americano Horace Parnell Tuttle e observado pelo francês Michel Giacobini e pelo eslovaco Lubor Kresák, o 41P/Tuttle-Giacobini-Kresak, explicou Masi, se aproxima do Sol a cada 5,4 anos. A última vez aconteceu em 2011 e, depois desta passagem, o cometa reaparecerá em 2022. (ANSA)
Descoberto em 31 de maio de 1858 pelo astrônomo norte-americano Horace Parnell Tuttle e observado pelo francês Michel Giacobini e pelo eslovaco Lubor Kresák, o 41P/Tuttle-Giacobini-Kresak, explicou Masi, se aproxima do Sol a cada 5,4 anos. A última vez aconteceu em 2011 e, depois desta passagem, o cometa reaparecerá em 2022. (ANSA)
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