11 coisas que você provavelmente não sabe sobre desertos
1 – Sabe qual é o maior deserto do mundo? A Antártida!
2 – Em 1979, nevou no Deserto do Saara;
3 – Por causa dos ventos, grãos de areia do Saara chegam à Floresta Amazônica, onde atuam como fertilizantes naturais;
4 – Um terço da superfície terrestre do planeta é feito de regiões desérticas;
5 – O Deserto do Atacama, no Chile, é o lugar mais seco do mundo. Nunca houve registro de chuva por lá;
6 – O Deserto do Saara tem absurdos 9.065.00 km² de área, o que o torna pouca coisa menor do que os EUA;
7 – Para criar o Street View de Liwa Oasis, que fica na região de Abu Dhabi, o Google contratou um camelo chamado Raffia;
8 – O Alaska já foi um deserto com dunas de areia de mais de 45 metros de altura;
9 – O Deserto de Lut, no Irã, é o lugar mais quente do mundo;
10 – Todos os anos, cerca de 120.000 km² de terra arável – aquela que pode ser utilizada para cultivo – se tornam desérticas por causa das mudanças climáticas;
11 – Segundo a ONU, a desertificação ameaça a subsistência de mais de 1 bilhão de pessoas em 110 países.
5 histórias sinistras de pessoas que saíram de seus caminhos e se deram mal
1 – A motorista que pegou a saída errada
Em 2013, Brooke Buhler, uma moça de 24 anos do Missouri, nos EUA, havia saído com um par de amigas, e havia se voluntariado para ser a “motorista da vez”. O trio já estava a caminho de casa quando Brooke pegou a saída errada e, enquanto ela tentava fazer o retorno, outro carro veio e acertou em cheio o veículo que ela dirigia — matando a jovem.
O mais irônico dessa história é que, enquanto Brooke e as amigas haviam se organizado para que nenhuma dirigisse embriagada, e todas chegassem a salvo em casa, a motorista do outro automóvel — uma mulher de 35 anos chamada Shara Frison — havia bebido e tinha o seguro do carro vencido.
2 – A família que resolveu seguir por um atalho
Em novembro de 2006, James Kim estava viajando com a esposa Kati e suas duas filhas — Sabine e Penelope, de sete meses e 4 anos de idade, respectivamente — quando decidiu pegar um atalho. No entanto, a família acabou se perdendo no meio de uma região erma no interior do estado do Oregon, e não demorou até que eles ficassem presos no caminho por conta das fortes tempestades de neve na região.
James e a esposa tentaram pedir ajuda pelo celular, mas, como eles se encontravam em uma área sem cobertura, não obtiveram sucesso. Durante os primeiros dias, o casal decidiu ligar o carro esporadicamente para tentar vencer o frio extremo. Depois de ficarem sem combustível, eles queimaram o estepe e, conforme os dias foram passando, a família acabou fazendo fogueiras com os demais pneus do veículo também.
Então, após sete dias nessa situação, James resolveu sair para procurar ajuda. Ele acreditava que havia uma cidadezinha a pouco mais de seis quilômetros de onde eles se encontravam, mas depois de caminhar por quase 18 quilômetros, James decidiu sair da estrada e seguir por uma ravina.
A essa altura, já haviam equipes de busca tentando localizar a família e, dois dias depois de James partir, um piloto de helicóptero avistou a esposa dele caminhando por uma estradinha remota com as filhas. Infelizmente, James não estava vestido adequadamente para enfrentar as baixas temperaturas, e seu corpo foi encontrado quatro dias mais tarde perto de um riacho.
De acordo com as autoridades, o drama da família durou quase 10 dias, e o pobre James caminhou um total de 26 quilômetros do carro até o local onde seu cadáver foi descoberto. E, tragicamente, se ele tivesse seguido por mais 1,6 quilômetro, Kim teria chegado até uma cabana que, apesar de estar fechada, estava equipada com tudo o que a família pudesse precisar para sobreviver.
3 – O casal que se perdeu no deserto
Cecil Knutson e Dianna Bedwell, de 79 e 68 anos, respectivamente, estavam viajando de San Diego até Palm Springs, na Califórnia, para passar o Dia das Mães com o filho do casal. No entanto, Cecil pegou a estrada errada em algum ponto do caminho, e acabou se perdendo em uma área desértica e pouco frequentada no sul do estado — por duas semanas!
Nos primeiros dias, o casal se alimentou de laranjas e uma torta que tinham no carro, e instalaram várias vasilhas nas proximidades do veículo para coletar água. Incrivelmente, apesar de Dianna ser diabética e depender de injeções de insulina, ela conseguiu sobreviver à experiência. Cecil, em contrapartida, não resistiu ao pesadelo de suportar temperaturas escaldantes de dia e congelantes à noite, e acabou falecendo.
4 – O casal que fez um caminho novo
Mesmo que você não seja um grande fã de tênis, você certamente já ouviu falar a respeito das brilhantes jogadoras Venus e Serena Williams, não é mesmo? A irmã mais velha das tenistas se chamava Yetunde Price, e tinha 31 anos de idade quando morreu por puro azar. Ela estava voltando de um churrasco com o namorado, e os dois decidiram pegar um caminho alternativo para ir para casa.
Acontece que o casal teve o azar de passar bem no meio de um confronto entre gangues, e Yetunde acabou levando um tiro na cabeça. Na época chegaram a circular rumores de que a irmã das tenistas havia ido até o local para comprar drogas, mas a versão foi logo desmentida. Segundo os responsáveis pela investigação, Yetunde infelizmente estava hora errada e no lugar errado quando tudo aconteceu.
5 – O skatista que saiu da pista
Eric Pederson era um rapaz de 20 anos de idade que, em março deste ano, achou que seria uma boa ideia descer por uma estradinha com seu skate. No entanto, depois de fazer uma curva fechada a mais de 30 quilômetros por hora, Pederson invadiu a pista contrária e bateu de frente em um caminhão que subia na direção oposta.
O acidente aconteceu em uma via localizada na Serra de São Gabriel, na Califórnia, e testemunhas disseram ter visto Pederson descer a grande velocidade com um grupo de amigos. O caminhão também se deslocava a cerca de 30 quilômetros por hora quando o skatista perdeu o controle e bateu contra o veículo — e o rapaz foi declarado morto no local.
Por que a Terra não pode ser o centro do Universo?
De acordo com o geocentrismo, como você sabe, em vez de a Terra e os demais planetas do Sistema Solar girarem ao redor do Sol — conforme dita o modelo heliocêntrico —, o nosso mundo estaria no centro do Universo, e todos os astros que existem nele é que girariam em torno de nós.
Na verdade, o geocentrismo foi o primeiro modelo cosmológico a ser desenvolvido; durante a Antiguidade, quase ninguém se opunha a essa ideia. Quem começou a discordar dessa história de a Terra ser o centro de tudo foi o grego Aristarco de Samos, e foi graças a Copérnico que o heliocentrismo começou a se popularizar — depois de dividir opiniões junto à comunidade científica e à Igreja no século 16 e causar muita confusão.
Impressão
Entretanto, quando nos encontramos aqui na Terra, perambulando pela imensidão de sua superfície, a verdade é que não existem motivos para pensar que o nosso planeta está se movendo ao redor do Sol — ou você vai dizer que sente o nosso mundo girando? Não vale responder a essa pergunta depois de beber umas e outras, hein!
Da mesma forma, quando olhamos para cima, será que é tão difícil assim imaginar que são as coisas que vemos no céu que estão se mexendo em vez de nós? Sob esse ponto de vista, o geocentrismo não parece tão incoerente assim, tanto que — acredite! — ainda existem defensores fervorosos dessa teoria, como uma dupla de matemáticos espanhóis sobre a qual falamos nesta matéria aqui.
Por que o geocentrismo não se sustenta?
De acordo com o pessoal do site Ask a Mathematician/Ask a Physicist, existem várias maneiras de demonstrar que o heliocentrismo faz muito mais sentido do que o modelo anterior. Segundo o site, diversos fenômenos físicos deixam claro que a teoria geocêntrica está repleta de “furos”, e basta observar o Pêndulo de Foucault, que oscila como se a Terra estivesse girando sob ele; seu movimento corresponde à trajetória dos astros que vemos no céu.
Pêndulo de Foucault
Além disso, só temos que fazer como Copérnico fez lá no século 16, ou seja, examinar a maneira como os planetas se comportam. Se a Terra estivesse no centro do Sistema Solar, as órbitas dos nossos vizinhos seriam pra lá de malucas. Sem falar que, assumindo que a Terra se encontra no centro do Universo, de onde viria a força responsável por manter não só todos os planetas girando ao nosso redor, mas astros incrivelmente grandes como o Sol também?
Por outro lado, com o Sol no centro do Sistema Solar, tudo faz mais sentido, e as órbitas dos demais planetas, incluindo o nosso, se tornam elípticas. Como se observar com os nossos próprios olhos — ou melhor, com telescópios — fosse pouco, Isaac Newton, um século e meio após Copérnico descrever o modelo heliocêntrico, comprovou tudo o que polonês havia proposto.
Leis de Newton
Você deve se lembrar de ter estudado sobre as Leis de Newton, não é mesmo? Basicamente, a primeira delas, a do “Princípio da Inércia”, dita que um objeto estacionário permanecerá dessa forma até que uma força seja aplicada sobre ele e o tire desse estado. A lei também determina que, se um objeto se encontra em movimento, ele continuará se movendo na mesma direção e velocidade até que uma força seja aplicada sobre ele.
A segunda lei, a do “Princípio Fundamental da Dinâmica”, estabelece que a aceleração é produzida quando uma força atua sobre uma massa — e que, quanto maior for a massa de um objeto, maior será a força necessária para acelerá-lo. Por último, a terceira lei, a do “Princípio da Ação e Reação”, determina que para toda ação há uma reação, e essa reação é de igual magnitude, mas aplicada no sentido oposto à ação.
Newton ainda formulou a “Lei da Gravitação Universal”, que estipula que entre dois ou mais corpos sempre existirá uma força de atração (a famosa gravidade), que é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias — e sempre dirigida na direção e sentido de seus centros.
E o modelo heliocêntrico?
As Leis de Newton permitem que uma porção de fenômenos astrofísicos sejam explicados, como as trajetórias de cometas, a existência de marés, a precedência de equinócios e a razão de as órbitas dos planetas serem da forma que são.
As leis também explicam a razão de os gases quentes das estrelas se manterem juntos a elas em vez de se dissiparem pelo Universo e de os planetas permanecerem em suas órbitas. Além disso, elas esclarecem o motivo de não sentirmos — de forma direta — a Terra se movimentando.
Mas como?
Segundo o Ask a Mathematician/Ask a Physicist, posição e velocidade são ideias completamente subjetivas. Isso significa que, fisicamente falando, não existem formas de determinar onde nos encontramos ou a velocidade com a qual nos deslocamos através de qualquer tipo de experimento.
O pessoal do site explicou que, evidentemente, podemos ver outros corpos passando por nós quando estamos nos deslocando, mas, mesmo assim, só podemos medir a nossa velocidade relativa com respeito a esses objetos. Por outro lado, a aceleração não é subjetiva e pode ser facilmente medida.
Assim, apesar de não sermos capazes de sentir que a Terra está se movendo, ela não só está se movendo como faz isso em círculos — e viajar em círculos requer aceleração. Sabe o impulso que sentimos quando aumentamos a velocidade ou freamos o carro ou, ainda, quando dobramos uma esquina ou começamos a rodopiar? Então, essa é a aceleração.
Marés
A ocorrência das marés também serve para apoiar o modelo heliocêntrico, pois, se a Terra estivesse completamente parada no espaço — e não existisse aceleração —, nós não teríamos as marés lunares e as solares.
Começando pelo Sol, como o nosso planeta tem um formato (relativamente) esférico, sempre haverá uma faixa da Terra que ficará — cerca de 6,4 mil quilômetros — mais próxima da nossa estrela e girando um pouco mais devagar do que os polos. Sendo assim, o Sol exerce mais atração nas regiões cobertas por massas oceânicas que ficam nessa faixa do planeta, gerando a maré alta. Ao mesmo tempo, as áreas que se encontram na face oposta sofrem a maré baixa.
O mesmo acontece entre a Lua e a Terra — resultando em marés ainda mais intensas. Contudo, no que diz respeito à percepção do movimento, apesar de o nosso planeta não se mover tanto como o satélite, os pequenos círculos realizados pela Terra servem para contrabalançar os grandes círculos feitos pela Lua.
Por sua vez, o movimento do satélite gera uma força centrífuga forte o suficiente para equilibrar a força de atração proveniente do nosso planeta — e os pequenos círculos realizados pela Terra compensam a atração que a Lua exerce sobre nós.
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De acordo com o Ask a Mathematician/Ask a Physicist, se o modelo geocêntrico estivesse correto, os cientistas teriam que dar um jeito de encontrar formas mirabolantes de explicar o motivo de as leis universais de Newton funcionarem perfeitamente aqui na Terra, mas não no resto do Universo. Além disso, nós teríamos apenas uma única maré lunar e solar ao dia em vez de duas.
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