1 – Como eram realmente os antigos egípcios?
O fascínio sobre o Egito antigo fez com que toda a sua cultura, obras e costumes fossem estudados detalhadamente por muito tempo. Os cientistas já decodificaram sua linguagem, nós também sabemos que eles adoravam deuses, que eram sepultados com a sua fortuna, que eram mumificados depois de mortos, sabemos inclusive o nome das múmias e faraós, além de muitos outros aspectos.
Porém, existe uma coisa que não sabemos com certeza: como eles realmente eram fisicamente em sua aparência? Não temos ideia de que raça eles pertenciam, apesar dos vários estudos das múmias. Muitos acham que os antigos egípcios descendem do Oriente Médio na aparência, pois eles são retratados assim nos filmes.
Porém, esse visual faria sentido apenas na época da conquista persa do Egito, que aconteceu só milhares de anos depois da existência dos indivíduos que construíram as pirâmides — esses sim permanecem como uma incógnita.
Em meados de 1800, quando o conhecimento sobre o Egito começou a se espalhar pelo mundo ocidental, os brancos que se maravilharam com as gigantes construções antigas assumiram uma posição totalmente racista, afirmando que os egípcios antigos só podiam ser arianos europeus, porque só esses tipos de pessoas poderiam ter a capacidade técnica para construir as pirâmides.
Outros teorizaram que eles eram mesmo negros, devido ao fato de o Egito ser localizado, como você sabe, na África. Mas as pinturas egípcias já não nos dizem algo sobre o tom de pele dos seus antepassados?
Bem, segundo os cientistas, essas pinturas eram bastante estilizadas, sendo que em muitos os homens eram retratados com pele avermelhada e as mulheres em um tom amarelado. Fontes gregas referem-se aos egípcios como sendo "de pele escura" e "de cabelos encaracolados”, descrição que se aproximou mais da civilização do norte da África.
2 – As cabeças de pedra da civilização olmeca
Você já ouviu falar sobre as cabeças de pedra gigantes existentes no México, que teriam sido esculpidas pela civilização olmeca? Os olmecas são tidos como a civilização mais antiga das Américas, antecipando a trindade mais conhecida dos incas, os maias e os astecas por centenas de anos.
Apesar de os cientistas terem esse conhecimento sobre quem as esculpiu, eles não sabem exatamente quem elas retratam, as razões ou mesmo como os antigos transportaram-nas aos lugares.
Até agora já foram desenterradas dezessete dessas que são chamadas cabeças colossais, que foram feitas em imensos blocos de rochas basálticas e são datadas de um período por volta de 900 antes de Cristo.
O curioso é que esse tipo de rocha é vulcânico, sendo de um local que fica a cerca de oitenta quilômetros de onde esse povo se estabeleceu. Portanto, algum meio de transporte ou de deslizamento deve ter sido utilizado para levar as pedras até onde foram encontradas, mas não se sabe como, pois elas são bem pesadas.
Para você ter uma ideia, cada cabeça pesa cerca de vinte toneladas e até onde se sabe os olmecas nunca chegaram a inventar a roda. E, mais intrigante de como as pedras das pirâmides do Egito podem ter sido transportadas, as imensas rochas de basalto tiveram que passar por terrenos mais acidentados com florestas densas e vales, sendo muito mais difícil que o trabalho egípcio de arrastar os blocos pela areia. Mistério.
3 – Não podemos decifrar uma das línguas mais importantes da História
Os etruscos eram uma pequena civilização da moderna que vivia onde atualmente é a região italiana da Toscana. Não se sabe exatamente quando esse povo surgiu ou se instalou por lá, mas acredita-se que tenha sido entre 1.200 a 700 antes de Cristo. O seu idioma utilizava um alfabeto bem semelhante ao grego, mas até hoje não foi compreendido.
Obviamente, o grande problema com a decodificação das línguas extintas antigas é que ninguém fala mais elas. Não é possível encontrar um tradutor de etrusco. Para piorar, quando o Império Romano surgiu e dominou os etruscos, a preservação da língua deles nunca teve prioridade. E assim o significado se perdeu para sempre.
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